Chefe da custódia leva a Lula notícia sobre a morte de seu neto

Arhur Araújo Lula da Silva tinha 7 anos

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

O chefe da custódia da Polícia Federal em Curitiba, Jorge Chastallo Filho, levou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início da tarde desta sexta-feira, a notícia sobre a morte de seu neto . Arhur Araújo Lula da Silva tinha 7 anos e morreu pouco depois do meio-dia , vítima de  meningite meningocócica.

Em função de uma dedetização, o prédio da Superintendência da PF na capital paranaense está em regime de plantão, com equipe reduzida e restrição a visitas de advogados. Por isso, coube ao policial levar a notícia ao ex-presidente.

Nas próximas horas, advogados de Lula apresentam à Justiça Federal um pedido para que ele possa participar do velório e do enterro do neto . A lei de Execução Penal prevê a saída temporária de presos em situações como esta.

O velório e o enterro de Arthur será no Cemitério das Colinas, em São Bernardo do Campo, como informou a coluna de Ancelmo Gois . Os pais da criança, Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva, ainda estão decidindo, com Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, se o enterro será hoje ou amanhã.

Arthur era o quinto dos seis netos do ex-presidente. Ele nasceu em 2012, em São Paulo, quando Lula fazia um tratamento contra o câncer na laringe, depois de deixar a Presidência da República. Seu pai é Sandro Luis Lula da Silva, filho do meio de Lula com Marisa Letícia. Arthur nasceu poucos meses depois do casamento de Sandro com Marlene Araújo, sua mãe, quando o casal já completava 10 anos de relacionamento.

Nos últimos meses, o menino viajou algumas vezes a Curitiba, na companhia dos pais, para visitar o avô, que está preso desde abril do ano passado. De acordo com registros da PF, no ano passado ele passou uma manhã e um dia com o ex-presidente. Quando visitam Lula, parentes acessam o prédio por uma entrada lateral, mais discreta.

A morte de Arthur ocorre um mês depois do falecimento do irmão do ex-presidente, Genival Inácio da Silva, o Vavá. Na ocasião, a PF e a Justiça Federal em Curitiba negaram autorização para que Lula saísse da prisão para ir ao velório sob o argumento de falta de aeronaves e risco à segurança do ex-presidente.

A decisão chegou a ser revertida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, mas no mesmo horário em que Vavá era enterrado em São Bernardo do Campo (SP). Por isso, não houve tempo hábil para Lula deixar a carceragem e viajar a São Paulo.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES