Uma estudante de direito identificada como Suellen Marinheiro Lula, de 22 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça durante uma festa em um clube no bairro Novo Horizonte, na cidade de Valença (213km de Teresina), na madrugada de sábado, dia 15 de outubro. Nas redes sociais, amigos e pessoas próximas da jovem lamentaram o caso, demonstraram indignação e se solidarizaram com a família.
De acordo com informações da Polícia Militar, o acusado de matar a jovem é um policial militar do Ceará que se negou a pagar R$ 5 para entrar no local da festa e iniciou uma discussão com o irmão da vítima, que é policial militar do Piauí. Suellen estaria tentando amenizar a confusão entre os dois quando foi atingida.
“O soldado da Polícia Militar do Ceará identificado por Rafael do Nascimento Oliveira Rosa chegou no local e não queria pagar por ser militar, foi onde iniciou a discussão. A jovem foi tentar separar e foi baleada na cabeça”, declarou um agente.
Um internauta diz que houve ódio por parte do policial e culpa falha da Justiça. "Será se seu algoz, que porventura era policial, foi munido de ódio - ao ponto de disparar contra a jovem - simplesmente porque não queria gastar míseros R$ 5,00? Ou porque vivemos em uma sociedade onde a "justiça" e as forças armadas tem se tornado cada vez mais soberanas, sendo imputado aos membros que as compõem cada vez mais poder?", questiona.
Uma outra internauta disse não acreditar no que aconteceu e revelou estar revoltada com a postura do policial. “Espero que a JUSTIÇA seja feita, apesar de saber que no nosso PAÍS as leis são falhas e que provavelmente este ser ao qual repudio estará nas ruas novamente”, diz um trecho da postagem.
Já um terceiro afirma que o policial foi "treinado para matar' e justifica os 'motivos' que, segundo ele, levaram o policial a cometer o crime. “Ele matou porque foi treinado para matar. Ele matou porque acha que está acima da lei. Ele matou porque é mais um que usa a farda pra aprontar e se esconder por trás dela”, diz o texto.