O engenheiro britânico Martin Bacon desenvolveu um carro que roda com um subproduto do café. O Bean Machine, como é chamado o automóvel, estabeleceu um recorde, que ganhou as páginas do Guiness: é o veículo mais rápido da história a ser movido por café, tendo alcançado a velocidade de 104 Km/h.
A Bean Machine foi construída sobre uma antiga picape Ford F100. Embora não use gasolina ou diesel, o sistema ainda precisa de carvão para aquecer o café a 700 graus. Contudo, de acordo com o inventor, a solução é mais ecológica do que o uso de derivados de petróleo. No entanto, o custo é entre 25 e 50 vezes mais caro do que rodar a gasolina. Outra desvantagem é o enorme peso acrescido pela caldeira.
O motor a cafeína usa porções de folhas que são subprodutos da indústria cafeeira. Essas plantas são aquecidas numa caldeira, alimentada por carvão, até liberarem dois gases: hidrogênio e monóxido de carbono.
Os dois gases são filtrados e resfriados. Depois, o hidrogênio é canalizado para o motor, onde entra em combustão, move os cilindros e coloca o carro em movimento. A ideia não é necessariamente nova. Em temos de racionamento de combustível na Segunda Guerra Mundial, aproximadamente 100 mil veículos passaram a usar a queima de gases para rodar.