Cardiotoxicidade durante o tratamento do câncer de mama

O câncer de mama é o 1º em taxa de mortalidade em mulheres no mundo.

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Pesquisas recentes mostram que as novas terapêuticas para o tratamento do câncer de mama aumentam a susceptibilidade para doenças cardiovasculares, o que torna o tratamento do paciente oncológico ainda mais desafiador. Pensando nisso, a Associação Piauiense de Combate ao Câncer – mantenedora do Hospital São Marcos, reuniu oncologistas e cardiologistas para tratar sobre a “cardiotoxicidade durante o tratamento do câncer de mama”.

O encontrou aconteceu nesta quarta-feira, 27 de novembro, data alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Câncer, com a presença da cardiologista Ariane Vieira Scarlatelli Macedo, médica do Centro Paulista de Oncologia. Drª. Ariane Macedo é mestre em Saúde do Adulto pela UFMG, atuou como coordenadora médica da Unidade Crítica Cardiológica do Hospital Sírio – Libanês, atua como coordenadora científica da Cardiologia da Rede Mater Dei de Saúde. É vice -presidente do Grupo de Estudos de Cardio- Oncologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia e consultora em cardio -oncologia do Grupo Oncoclínicas do Brasil.

Ascom

No encontro da cardio-oncologia a médica apresentou estudos que avaliam os efeitos cardioprotetor de medicamentos em pacientes com câncer de mama em diferentes estágios da doença. “O objetivo do nosso estudo foi analisar através de uma meta-análise atualizada, o efeito cardioprotetor do dexrazoxano em pacientes com câncer de mama”, explica. 

Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, agência da Organização Mundial da Saúde, 1 a cada 4 tipos de câncer que afetam as mulheres é de mama.

Ascom

Disfunção cardíaca por cardiotoxicidade atinge de 10-15% das pacientes com câncer de mama que são submetidas à quimioterapia. Alterações cardíacas associadas à disfunção autonômica têm sido recentemente documentadas em pacientes submetidos à radioterapia para o tratamento de linfoma. Ganho de peso, resistência à insulina e hiperglicemia, dislipidemia e hipertensão arterial são frequentes em pacientes submetidos a bloqueio androgênico ou orquiectomia cirúrgica para tratamento de adenocarcinoma de próstata.

Ascom

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES