O Centro de Apoio Psicossocial ? CAPS da zona norte de Teresina ir? realizar nesta quarta-feira (28) uma feijoada em comemora??o aos dois anos de atividades.
O CAPS Norte oferece atendimento ?s pessoas que sofrem de transtornos mentais graves e persistentes e que j? passaram por interna?es. ?N?s fazemos um trabalho de inclus?o social com os pacientes que passaram um longo per?odo internado em hospitais psiqui?tricos. Queremos readaptar estes pacientes na sociedade e no meio familiar?, disse a psic?loga Renata Monte.
De acordo com Renata, al?m do servi?o de readapta??o do meio social, o CAPS faz um trabalho preventivo: ?N?s trabalhamos para que haja a preven??o de interna??o. Alguns pacientes possuem problemas que n?o t?m necessidade de interna??o. O paciente que possui transtorno mental precisa conviver em sociedade, tendo um acompanhamento de um profissional?. As atividades dispon?veis aos pacientes v?o desde a terapia de grupo, psicoterapias, terapias ocupacionais a oficinas que promovem a gera??o de renda para os pacientes, como as de reciclagem e atividades laborativas. Durante uma vez no m?s, os pacientes passam por uma oficina de beleza. ?Neste dia, eles cortam o cabelo e fazem o servi?o de manicure e pedicure. Uma banho na auto-estima deles?, afirma a psic?loga.
A terapeuta ocupacional Juliana Lima explica o procedimento adotado com cada pessoa que chega ao CAPS: ?A gente faz uma avalia??o do paciente, onde ? tra?ado o seu perfil e o tratamento adequado. A partir dessa avalia??o, a gente faz uma esp?cie de triagem, onde h? o encaminhamento do paciente ao lugar mais adequado para o tratamento. Essa avalia??o ? feita por toda a equipe do Centro?.
O Centro de Apoio Psicossocial possui a miss?o de acompanhar diariamente pessoas com sofrimento ps?quico e buscar um lugar para essas pessoas dentro da pr?pria sociedade, fazendo um elo entre a fam?lia, o paciente e a comunidade. ?Muitas pessoas desconhecem os nossos servi?os. A nossa inten??o em comemorar o anivers?rio do CAPS ? mostr?-los ? sociedade. Queremos dizer que n?s estamos aqui, que as portas est?o abertas ? popula??o e que o servi?o ? gratuito?, finalizou a enfermeira Edileuza Moura.