O cancelamento da prova do Enem custará ao governo de R$ 20 a R$ 30 milhões, informou o MEC (Ministério da Educação) ao R7. O valor é referente à reimpressão das provas. O preço total do exame é de R$ 110 milhões, segundo a assessoria de imprensa do ministério.
O inquérito na Polícia Federal com relação ao Enem já foi instaurado. O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou hoje que pediria à PF para investigar o vazamento.
- Vou pedir ao ministro da Justiça, Tarso Genro, para colocar a Polícia Federal no caso. Tenho convicção de que vamos chegar aos responsáveis para puni-los exemplarmente.
Para o ministro, o vazamento da prova é "caso de cadeia". Ele disse ainda que o processo de segurança vai ser revisto e quer que a PF atue no novo processo de impressão das provas. É pouco provável que a prova tenha sido furtada no MEC (Ministério da Educação) porque lá não existe prova impressa, afirma Haddad.
Prova deve ter sido furtada de gráfica em Barueri
O Inep, órgão do Ministério da Educação que realiza o Enem, diz que a prova deve ter vazado de uma gráfica de Barueri (Grande São Paulo). O furto do exame provavelmente ocorreu por alguém que teve acesso à prova no momento da impressão, afirma o instituto.
A gráfica foi contratada pelo Connase, consórcio formado por três organizadoras de provas e concursos - Consultec, Funrio e Instituto Cetro - que realiza a prova do Enem.