Campanha quer estimular doações de sangue

O banco de sangue do Piauí precisa ter uma média de 3,500 bolsas por mês para atender todo o Estado, mas houve redução de cerca de 30% no número de doações diárias

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Doar sangue é um ato de amor, mas as campanhas para doação de sangue são constantes para lembrar a importância deste ato. Mas, mesmo assim, o Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemopi) teve seu número de doações diárias reduzido a 30%. Antes da redução, o Hemopi recebia, em média, 150 doações de sangue, por dia. 

"É bem verdade que nos meses de dezembro, janeiro, próximo a feriados, Semana Santa e Carnaval, há uma diminuição natural do número de doações, até porque a população tende a ter outras prioridades, ao invés da doação", diz o diretor do Hemopi, Jurandir Martins Filho.

Crédito: José Alves Filho

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, o percentual de doadores é de 1,8%, quando o ideal seria de 3 a 5%. Para abastecer todo o Piauí, o Hemopi, segundo Jurandir Martins, precisa de uma média de 3.500 bolsas de sangue, por mês.

No dia 14 de junho é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, além das ações para captar mais doadores, o Hemopi também se concentra em agradecer aqueles que já têm banco cativo. "Agora no mês de junho estamos vivenciando um movimento nacional, intitulado "Junho Vermelho", que serve para sensibilizar, cada vez mais, a população do Piauí, para a doação de sangue", ressalta o diretor do Hemopi, em matéria veiculada no Programa 70 Minutos, apresentado pelas jornalistas Shirley Evangelista e Eli Lopes.

Ele disse ainda que as equipes do Hemopi estão inseridas no movimento, no sentido de conclamar aquelas pessoas que não doam sangue, para que elas possam entrar, cada vez mais, nessa corrente do bem. Um ato solidário que pode salvar até quatro vidas por bolsa de sangue e fazer bem tanto a quem está precisando quanto a quem doa.

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