Camilla Abreu: testemunhas se sentem ameaçadas e pedem proteção

Advogada denuncia que o capitão teria privilégios na prisão

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Após a audiência de instrução do caso Camilla Abreu ocorrida no dia 23 de fevereiro, o processo entra na fase de alegações finais. A juíza que presidia o processo Draª Zilnar Coutinho, entrou de férias e quem assume o caso é o juiz Antonio Noleto.

A advogada de defesa da família da estudante, Ravena Castro, revela preocupação com o pedido de soltura do capitão Alisson Watsson, para que ele espere o julgamento em liberdade.

Ravena Castro também foi procurada por duas testemunhas de acusação do capitão, são duas amigas de Camila, que querem ser inseridas no programa nacional de proteção a testemunha. A advogada denuncia ainda que o capitão teria privilégios na prisão.

“Nós também tivemos a informação de que ele acompanha todo processo de dentro da cela, fazendo uso de televisão, acompanhando todas as nossas entrevistas, todo o caso, e elas temem que ele guarde alguma raiva durante o depoimento feito na audiência, se sentem ameaçadas. Uma delas, inclusive, já largou o emprego, mudou de residência e irá fazer o pedido para morar no Maranhão e ficar à disposição da Justiça”, disse a advogada.

O pedido de proteção será enviado para que o juiz possa autorizar a solicitação das testemunhas. O capitão da Polícia Militar Alisson Wattson da Silva Nascimento é réu pelo assassinato da namorada em outubro de 2017, a estudante de direito Camilla Abreu e responde pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo fútil (ciúmes da vítima) e recurso que impossibilitou defesa por parte da  mesma; ocultação de cadáver e fraude processual, já que tentou atrapalhar as investigações. Além disso, o oficial responde a um processo administrativo.

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