Câmara aprova auxílio de R$ 500 mil para as famílias de militares

Projeto agora segue para análise do Senado Federal

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) um projeto do Executivo que dá um auxílio de R$ 500 mil para a família de cada um dos 18 militares brasileiros mortos no Haiti em decorrência do terremoto de magnitude 7 que devastou o país.

O projeto segue agora para o Senado Federal. O valor de R$ 500 mil será dividido igualmente entre todos os dependentes dos militares. Além disso, os dependentes que estão em idade escolar receberão uma bolsa de R$ 510,00 mensais para sua formação. A votação na Câmara foi pro consenso.

Após a aprovação, o governo deve enviar um projeto de lei abrindo crédito extraordinário para honrar com esta despesa. A bolsa para a educação dos dependentes dos militares será reajustada anualmente pelos mesmos índices dos benefícios concedidos pela Previdência Social. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no Haiti.

Os 18 militares brasileiros que morreram no terremoto estavam a serviço desta missão. Eles foram homenageados com honras militares em cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pacote ao Haiti Mais cedo nesta quarta-feira, o embaixador Antônio Simões, membro do gabinete de crise do governo brasileiro no Haiti, informou que Lula vai anunciar no país caribenho, no próximo dia 25, um pacote de ajuda para reconstrução do país.

Segundo ele, os projetos que serão anunciados pelo presidente serão financiados pelo governo brasileiro. “Em fevereiro, quando o presidente Lula visitar o Haiti, deve ser anunciado esse pacote de ajuda humanitária internacional. Não vamos criar pacote virtual. Será real. O que o presidente vai anunciar é para ser executado”, comentou Simões.

Terremoto

O tremor de magnitude 7 matou cerca de 200 mil pessoas. Entre os brasileiros mortos, estão 18 militares, a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, e o número dois da chefia civil da Missão das Nações Unidas (ONU) para a estabilização no Haiti (Minustah), Luíz Carlos da Costa.

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