Calvície: quando devo me preocupar?

Especialista em transplante capilar cita dicas para ficar atento a saúde dos cabelos

100 fios caem diariamente | reprodução internet
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Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cabelos, a calvície afeta mais de 42 milhões de brasileiros, e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os mais atingidos são os homens, podendo adquirir essa condição até os 50 anos.

A questão é que muitos fatores influenciam para o desenvolvimento dessa queda capilar, que afeta drasticamente a autoestima tanto do sexo masculino, quanto do sexo feminino. Inclusive, o principal deles é a genética.

"Ter histórico familiar de calvície é um importante sinal para ficar atento, pois ela pode ser uma herança genética. Nesse sentido, o que explica a queda de cabelos no público masculino, é porque a testosterona, hormônio masculino, sofre uma ação de uma enzima, que reage com o surgimento de algumas substâncias que reduzem a multiplicação das células que fazem nosso cabelo crescer", explica Julio Pierezan, médico especialista.

reprodução internet

Além disso, é importante ficar atento até que ponto é normal a perda de cabelos. Ou seja, segundo Pierezan, 100 fios caem diariamente, pois eles passam por um ciclo de renovação, mas caso a queda esteja sendo em uma quantidade fora do comum, e o paciente perceba que partes do couro cabeludo estão com falhas ou que estejam sendo abertas "entradas capilares" que ele não possuía, deve-se procurar um profissional.

"Apesar da calvície ser uma característica presente principalmente nos homens, também ocorre em mulheres, e muitas pessoas me questionam como saber quando isso acontece nelas. A verdade é que diferente do público masculino, a maioria delas possuem cabelos compridos, e por isso, a identificação é através das linhas divisórias, que deixam o couro cabeludo cada vez mais exposto", conta o médico.

Ele finaliza afirmando que o ideal é que em qualquer sinal de alteração incomum, procure-se um especialista, para que ele consiga examinar e diagnosticar de forma assertiva, e assim, com os resultados em mãos, traçar um tratamento ideal, de acordo com a necessidade e vontade do paciente.

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