Os moradores dos bair-ros Dirceu I e II, localizados na zona Sudeste de Teresina, reclamam da enorme quantidade de buracos que estão surgindo nos calçamentos das ruas e avenidas da região. Eles dizem que o calçamento é muito antigo e o problema também, mas até agora nada foi feito por parte da prefeitura. Com o período das chuvas, o problema se acentuou bastante.
Segundo relatos da população, há pelo menos seis anos não há nenhum reparo nas ruas da região. “Os calçamentos daqui estão muito ruins, e alguém precisa tomar uma providência diante desta situação. Quando chove, piora muito.
E quem paga somos nós com pneus, suspensão e amortecedores de carros e motos”, afirma o morador Cosmo Sousa.
As pedras das ruas estão completamente soltas, e trazem riscos sérios de acidentes para os condutores.
“Calçamento? Aqui não tem calçamento, não, é só buraco e pedra solta. Eles jogam as pedras no meio da rua sem colocar nada para mantê-las presas ao solo. Assim fica muito difícil para a gente”, aponta Antônio Moura.
E o problema é mesmo antigo. “As ruas daqui do Dirceu II estão assim desde sempre. Não adianta reclamar com a prefeitura. Acho de extrema falta de sensibilidade nos deixar viver assim há tanto tempo sem nem ao menos consertar essa porcaria aí”, reclama Damiana Fontes, que reside no bairro desde a década de 1980.
Segundo a associação dos moradores da região, a situação é uma reivindicação antiga dos populares. “Os pontos mais críticos aqui são as ruas à direita da Avenida Noé Mendes, conhecida como avenida das hortas. A gente reclama há muito tempo, mas até agora nada foi feito”, finaliza Raimundo Mendes, líder comunitário.
SDU prioriza atender urgências
Sobre a situação das ruas do bairro Dirceu I mencionada pela população, a Superintendência de Desenvolvimento Urbano da zona Sudeste esclarece que existe um contrato para o conserto e manutenção das vias da região. “Nós estamos com um contrato de reparo em toda a zona Sudeste, que é dividida em três zonais. Essa área do Dirceu I está na zona de número 1, e tem atenção da equipe de engenharia”, assegura Marcos Rogério, gerente de obras.
Porém, é necessário checar quais as prioridades da área para que os consertos sejam feitos o quanto antes. “Nós tocamos as atividades atendendo, primeiramente, as prioridades que estão no cronograma. Certamente estas ruas serão consertadas em breve, se lá for o problema mais grave da região”, finaliza Rogério.