Caixa Econômica diz que já pagou R$ 3,2 bi em auxílio emergencial

O governo começou a pagar nesta semana uma nova rodada de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A Caixa Econômica Federal informou que já foram pagos R$ 3,2 bilhões em auxílio emergencial para 4,9 milhões de brasileiros. Além disso, 35,9 milhões de pessoas já concluíram o cadastro no site e no aplicativo, por meio do qual informais, autônomos, desempregados e MEIs podem solicitar o benefício.

Até as 9h, foram feitos 273,8 milhões de acessos aos sites do programa, e o aplicativo teve 39,4 milhões de downloads. As ligações para a Central 111, por sua vez, chegaram a 21,9 milhões.

O governo começou a pagar nesta semana uma nova rodada de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. Nesta quarta, mais 1,6 milhão de pessoas recebem o auxílio emergencial.

Segundo a Caixa Econômica Federal, serão pagos até sexta-feira (17) cerca de R$ 4,7 bilhões para 9,4 milhões de beneficiários.

São três calendários de pagamento diferentes:

-um para os beneficiários que recebem o Bolsa Família;

-um segundo para os inscritos no Cadastro Único que não recebem o Bolsa Família e mulheres chefes de família;

-e um terceiro para quem se inscreveu para receber o auxílio emergencial através do aplicativo ou do site do programa.

No dia 9, cerca de 2,5 milhões de pessoas receberam a primeira parcela do auxílio emergencial anunciado pelo governo para trabalhadores informais. Os primeiros a receber foram aqueles que estão no Cadastro Único do governo federal, mas não recebem Bolsa Família e têm conta no Banco do Brasil ou poupança na Caixa.

Quem tem direito

Durante três meses, será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra todos estes requisitos:

-ser maior de 18 anos de idade com CPF regularizado;

-não ter emprego formal;

-não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, à exceção do Bolsa Família;

-ter renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135);

-que, no ano de 2018, não tiver recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.

O auxílio será cortado caso seja constatado o descumprimento desses requisitos. O trabalhador deve exercer atividade na condição de:

-microempreendedor individual (MEI);

-contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social que trabalhe por conta própria;

-trabalhador informal empregado, autônomo ou desempregado

-intermitente inativo

-estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), até 20 de março de 2020

-ou que se encaixe nos critérios de renda familiar mensal mencionados acima, desde que faça uma autodeclaração pelo site do governo.

A mulher que for mãe e chefe de família e estiver dentro dos demais critérios poderá receber R$ 1,2 mil (duas cotas) por mês.

Na renda familiar, serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família.

Quem recebe outro benefício que não seja o Bolsa Família (como seguro desemprego e aposentadoria) não terá direito ao auxílio emergencial.


Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES