Aimais de rua, bem como domésticos na cidade Fronteiras, foram vítimas de envenenamento, após comerem pedaços de mortadela pela rua. Vários animais de estimação foram levados a morte de forma dolorosa e agonizante. Amigos se reuniram em ato de solidariedade vasculhando tudo em busca do que poderia estar causando as mortes. Tanto pela rua como ao redor de lixeiros públicos, foram encontrados e coletados pedaços de mortadela cortados em cubos envenenados, local que geralmente animais de rua buscam por alimento.
Aproximadamente cinco cães e três gatos foram mortos por envenenamento. “Hoje, vizinhos choram a trágica partida de seus animais de estimação, alguns companheiros de uma vida. Em meio à tantas vítimas, foi possível salvar uma cadela que estava agonizando, uma verdadeira guerreira que batizada de “Esperança”, lamenta um dos socorristas.
Esperança continua viva e foi adotada por amigos que estão cuidando de seu bem-estar. A mesma foi abandonada por seu dono e desde então era alimentada por alguns bons corações que ali residem. “Rezamos para que não seja acometida por sequelas”, disse.
Sobre o caso, foi citado o pensador Alexandre Herculano com a frase reflexiva: “Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais”. Estarrecidos com o ocorrido, populares buscaram apoio e realizaram denúncias na 4ª Cia. de Polícia de Fronteiras, para que o autor da barbárie responda por seus atos.
O capitão, Gilson Xavier, comandante da 4ª Companhia de Polícia de Fronteiras explica sobre a Lei de Crimes Ambientais.
“Mau-tratar animais é crime e está previsto em Lei Federal. Tanto as pessoas físicas quanto pessoas jurídicas que adotam essas práticas criminosas elas devem sofrer sanções penais e administrativas, além de reparar os danos causados. A lei de maus-tratos define da seguinte forma: praticar atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, ou exóticos a pena é de prisão de três meses a um ano, além da multa”, esclarece.
“Quem tomar conhecimento desses abusos faça a denúncia diretamente à Polícia Militar ou vá até a delegacia registrar um Boletim de Ocorrência. Tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Ambiental podem ser acionadas nessa situação”, orienta o policial militar.