Cadeirante que levou tiro do ex fala de sexualidade e adaptação: “Dei um jeito”

Gisele Moraes, que ficou paraplégica em 2007 após levar tiros de um ex-namorado, faz parte da ONG “Entre Rodas e Batom”

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A vida de Gisele Moraes mudou drasticamente em 2007 quando seu ex-namorado, inconformado com o fim do relacionamento, invadiu sua casa e deu dois tiros à queima-roupa. A professora do Amapá ficou paraplégica e, seu primeiro pensamento foi ?Meu Deus, o que eu vou fazer agora??. Passado o choque e com uma nova realidade em mãos, ela decidiu seguir em frente, se adaptando aos limites. ?Foi isso que eu fiz: dei meu jeito?.

Hoje, aos 34 anos, Gisele quer mostrar que a paralisia não tirou, de forma alguma, sua feminilidade e que, qualquer mulher na mesma situação, pode e deve redescobrir o sexo e sua sensualidade. Ela é uma das integrantes da ONG ?Entre Rodas e Batom? que, desde 2009, tem o objetivo de sensibilizar as pessoas da situação real dos cadeirantes e desfazer os mitos de que há limites para as mulheres que vivem nestas circunstâncias.

Um dos principais pontos trabalhados na ONG é a autoestima. "Queremos mostrar que, mesmo cadeirantes, as mulheres devem manter a autoconfiança, a beleza e a feminilidade?, explica Eliane Lemos, fundadora da ?Entre Rodas e Batom?. Um exemplo da mensagem que a ONG quer transmitir é o vídeo ?Batom?, que mostra a diferença de visão entre uma adolescente cadeirante e uma não. Em entrevista à Marie Claire, Gisele conta como redescobriu sua vida e seus limites após a paralisia.

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