Brasileiro está desaparecido na Indonésia após terremoto

O retorno do médico, que estava há um mês na Indonésia, estava previsto para esta segunda-feira.

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O cirurgião plástico carioca Ricardo Fabrini, de 40 anos, que está desaparecido na região de Padang, na Indonésia, após o terremoto que devastou a ilha de Sumatra, enviou um e-mail à família três horas antes do tremor, disse ao G1 o pai dele, Wagner Fabrini, que vive no Rio.

Segundo o pai, o médico dizia na mensagem que faria um passeio de barco. Desde então, a família não conseguiu mais contato com ele, que passava férias pela segunda vez na ilha que foi devastada pelo tremor seguido de tsunami, deixando pelo menos 1.100 mortos, segundo a ONU.

"Estamos há mais de 48 horas sem notícias", disse Wagner Fabrini, que disse não ter conseguido ainda entrar em contato com nenhum telefone da região, que teve o sistema de comunicação e transporte afetados.

Segundo o pai, o retorno do médico, que estava há um mês na Indonésia, estava previsto para esta segunda-feira.

Ricardo Fabrini chegou no dia 30 à cidade de Padang - capital da província de Sumatra Ocidental e a mais atingida pelo terremoto - para fazer um passeio de barco a ilhas vizinhas que duraria pouco mais de uma semana. Desde então não foi mais contatado.

Mais de 20 mil prédios de Padang e de outros seis distritos vizinhos ficaram danificados ou destruídos pelo terremoto, que abalou Sumatra às 7h15 (Brasília).

De acordo com o Ministério da Saúde indonésio, o terremoto de quarta-feira passada, de 7,6 graus de magnitude, deixou ao menos 770 mortos e pode haver cerca de outras três mil pessoas sob escombros. A ONU estima o número de vítimas em 1.100.

Brasileira desaparecida

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, o Consulado do Brasil em Sidney informou ter sido contatado a respeito de uma brasileira que também passava férias na região e estaria desaparecida.

De acordo com a assessoria, a pedido do consulado, o governo australiano já enviou para Ápia, capital de Samoa, aeronaves da Força Aérea autraliana para ajudar nas buscas. Conforme o Itamaraty, o transporte e a comunicação na região foram prejudicados, o que dificulta as buscas.

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