A versão das autoridades colombianas, de que a falta de combustível foi a causa do acidente aéreo que vitimou quase todo o elenco da Chapecoense na madrugada desta segunda, em Rionegro, região de Antióquia, na Colômbia, ganhou amparo nas redes sociais.
Em sua página no "Facebook", a brasileira Maysa Brito, moradora de Uberlândia, disse que estava no segundo avião, que voava de Bogotá para San Andrés quando relatou um vazamento de combustível. Como prova, fez check-in no início da tarde no aeroporto Eldorado, em Bogotá, e disse que passa férias no país. E, segunda ela, o seu voo, que teve prioridade para um pouso de emergência no aeroporto José María Córdova, em Medellín, estava atrasado e precisou voltar.
No radar por satélite, é possível perceber que dois aviões voavam bem próximos no local da queda, e que o veículo que transportava a Chapecoense deu duas voltas no ar esperando autorização para aterrissar, a cerca de 7 km da pista do aeroporto José María Córdova. Outro fato que sustenta a versão é que não houve explosão na queda, o que indica a falta de combustível no tanque do veículo.