A empresária e influencer de viagem Julia Vieira disse estar sendo vítima nas redes sociais. Ela garante estar vivendo uma "cruzada moralista" por ter levado a público o fato de ter sido expulsa, segundo ela, das dependências do Vaticano em razão da roupa que vestia.
Segundo ela, o funcionário disse que estaria "inapropriada" segundo um funcionário da Santa Sé que estava na Basílica de São Pedro.
Caso exposto
A brasileira disse que após expor o caso, ocorrido dez dias atrás, a sua conta no Instagram foi inundada de ataques, xingamentos e mensagens grosseiras.
"Estou indignada! Sobretudo com os ataques e questionamentos que venho sofrendo por parte da parcela mais ortodoxa da comunidade católica. A pergunta que me faço é: Quem é capaz de julgar ou afirmar categoricamente qual é a fé do próximo, o que cada pessoa carrega no seu coração? Ninguém tem acesso ao âmago do ser humano. Somente eu sei o que sinto quanto à fé. Respeito a Igreja Católica e também as diversas outras instituições religiosas. Por isso meu repúdio diante de todos os ataques que venho sofrendo, e também do posicionamento e da atitude do Vaticano, que julgou ao meu ver erroneamente a minha conduta na basílica. Em nenhum momento faltei com respeito ou agredi culturalmente o Vaticano ou a comunidade católica. Ainda bebê fui batizada na igreja católica pelos meus pais, e na prática frequento as missas junto da minha família desde pequena. Fiz a primeira comunhão, e sempre atendi aos preceitos das igrejas que frequentei. Atualmente, embora menos ativa na prática religiosa, tenho por hábito visitar as igrejas por onde passo, assim exercito a grande admiração, respeito e fé pelos signos católicos, e nunca tinha sofrido esse tipo de preconceito ou ataque. Mas a minha fé está cada vez mais forte, me sinto renovada. Não me identifico com esse tipo de conduta religiosa, que do meu ponto de vista é antiquada, fanática e preconceituosa, cujo posicionamento não combina com a sociedade em que vivemos, e que, na prática, gera ódio e segregação, exatamente opostos á palavra da Bíblia. Por isso não posso ser conivente com isso, com essa cruzada moralista", acrescentou a empresária.