A Bovespa (Bolsa de Valores de S?o Paulo) tem nova jornada de ganhos no ?ltimo preg?o da semana, refletindo os n?meros atualizados sobre emprego nos EUA. Para economistas, os dados foram pr?ximos dos esperado, num ambiente j? otimista "por in?rcia" ap?s a redu??o dos juros b?sicos nos EUA.
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa, valoriza 1,94%, aos 61.575 pontos. O volume financeiro ? de R$ 1,57 bilh?o.
O papel mais negociado da Bolsa, a a??o preferencial da Vale do Rio Doce, sobe 3,09%,cotada a R$ 50,69. A "Unit" da Sul Am?rica Seguros avan?a 0,41%, sendo negociada a R$ 31,13, em sua estr?ia no segmento do Novo Mercado.
O d?lar comercial ? negociado a R$ 1,816 para venda, com decl?nio de 0,54%.
O mercado recebeu positivamente os dados sobre desemprego e gera??o de postos de trabalho nos EUA, esperados com ansiedade durante toda a semana. A taxa de desemprego bateu com a m?dia das expectativas (4,7%) enquanto houve cria??o de 110 mil postos de trabalho (entre aberturas e fechamento de vagas). O Departamento do Trabalho tamb?m revisou os n?meros de agosto, que tanto haviam assustado economistas: em vez da destrui??o de 4 mil postos, houve gera??o de 89 mil.
Os dados sobre o mercado de trabalho eram ansiosamente aguardados por investidores e analistas. Se mostrassem uma economia enfraquecida, poderiam refor?ar as expectativas de uma nova redu??o dos juros b?sicos, que servem de refer?ncia para empr?stimos a consumidores e empresas. Diante de uma piora da economia, o Federal Reserve (banco central do pa?s) seria obrigado a agir novamente.
"Para mim, como economista, os dados ainda n?o s?o conclusivos. N?meros de mercado de trabalho s?o muito vol?teis e n?o necessariamente significam uma mudan?a de trajet?ria. Agora, para o mercado, os dados serviram como um gatilho, um catalisador de curto prazo, num ambiente que precisava de boas not?cias", avalia Pedro Paulo Silveira, economista da Gradual Corretora.
Silveira avalia que o mercado passa por ajustes, ap?s perceber que o tamanho da crise dos cr?ditos "subprime" n?o era da dimens?o inicial que todos estimavam. "Nem a crise foi t?o grande como todo mundo esperava, nem a economia americana est? andando t?o bem assim", sintetiza.