Bombeiro ajuda a salvar bebê por telefone

Quem atendeu primeiro à ligação foi o soldado Paulo Sérgio Caloco Pires

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Um bombeiro da cidade de Taquaritinga (SP), a 330 km da capital, ajudou a salvar a vida da bebê Larissa, de pouco mais um mês de vida, por telefone. A menina engasgou com leite, por volta das 9h da manhã de sábado. A mãe dela, Valquíria Mara da Silva, ligou para a corporação para pedir ajuda. Enquanto o resgate era encaminhado para a casa da criança, o soldado Sérgio Cardoso Bellarmino passou instruções pelo telefone para a mãe de Larissa.

Quem atendeu primeiro à ligação foi o soldado Paulo Sérgio Caloco Pires. Segundo ele, quando receberam o pedido de ajuda de Valquíria, a viatura da corporação estava na rua, voltando de outra ocorrência. "Sorte que o Sérgio estava junto comigo, porque normalmente fica apenas um bombeiro no atendimento", disse. Enquanto ele entrou em contato com o resgate, o soldado Sérgio assumiu a ligação.

"Percebi que a mãe ainda estava na linha, e que ela esperava algum retorno", afirmou. Sérgio, que trabalha há 13 anos como bombeiro, começou a passar instruções para Valquíria, que repassou as orientações à avó da menina - no momento, com a criança no colo.

"Fiquei com ela no telefone por cerca de três minutos e meio", disse o soldado. Ele orientou a mãe da menina a executar alguns procedimentos feitos pelas equipes logo quando chegam ao local da ocorrência. "Fomos antecipando os processos para evitar seqüelas, que podem ser causadas se a criança ficar muito tempo sem respirar", afirmou.

De acordo com Sérgio, o resgate demorou quatro minutos para chegar ao local. "Às vezes, para um bebê, ficar este tempo sem respirar pode ser irreversível", disse. Segundo ele, quando a viatura chegou na casa de Larissa, a menina já havia começado a reagir, embora estivesse cianótica (arroxeada).

A bebê foi levada para a Santa Casa da cidade. Segundo a enfermeira responsável pela criança, Camila Belentani, nesta terça-feira a menina apresentava um quadro estável, mas estava com pneumonia devido à infiltração do leite nos pulmões. Larissa fazia um tratamento com antibióticos e já estava em um quarto com a mãe.

Ainda de acordo com a enfermeira, a menina não tem previsão de alta.

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