Com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, acusado de assédio, o presidente Jair Bolsonaro decidiu escolher uma mulher para o cargo: Daniella Marques, atual secretária especial de Produtividade e Competitividade. A decisão ocorreu em uma reunião na manhã desta quarta-feira no Planalto. A informação foi publicada pelo colunista Lauro Jardim e confirmada pela coluna por três fontes próximas ao presidente.
Daniella está no governo desde o início e considerada braço-direito do ministro da Economia, Paulo Guedes. Começou como assessora especial de Guedes, já que ambos trabalharam no mercado financeiro juntos. Com o passar do tempo, Daniella ganhou espaço com o presidente Jair Bolsonaro.
A 'solução Daniella' foi vista por auxiliares como um 'golaço', já que reforçaria o discurso de que ele não compactuaria com as acusações de assédio do ainda presidente da Caixa.
O formato da saída de Guimarães do governo ainda está sendo definido, já que nesta manhã ele decidiu participar de um evento da Caixa, mesmo com as acusações e a pressão de aliados do presidente que queriam sua saída. A expectativa é que o governo formalize a demissão ainda hoje e faça o anúncio oficial do nome de Daniella.