A situação não está fácil para a ciência no Brasil. Pesquisadores da iniciação científica estão há dois meses sem receber bolsas de manutenção acadêmica. Com este repasse, os estudiosos possuem o mínimo para levar adiante trabalhos de interesse público em diversas áreas.
No Piauí, instituições como a Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e Universidade Estadual do Piauí (Uespi) possuem beneficiários das bolsas, que relatam profundas dificuldades financeiras em razão dos cortes. O pagamento deve ser feito pelo Governo Federal, através do Ministério da Educação.
O entrave acontece em razão de um impasse jurídico que perpassa as casas legislativas brasileiras. Os pesquisadores pedem a aprovação do Projeto de Lei Nº 17 e um relator para o Projeto de Lei Nº 31. “Está acontecendo a reunião da comissão mista de orçamento. É preciso fazer pressão. O Congresso Nacional não se efetivou hoje, então cabe a mobilização para que seja pautado com máxima urgência”, explica Nilson Sousa, presidente do ForPibid.
Nilson explica que os pagamentos precisam ser feitos o quanto antes. “É preciso garantir a recomposição orçamentária para o efetivo pagamento das bolsas. Então ainda vale ir nos gabinetes dos deputados, assim como os senadores e senadoras, deputados e deputadas. Precisamos dar força e agilidade”, acrescenta.
Uespi
Na Uespi, os Programas estão sendo desenvolvido através de subprojetos vinculados a 12 cursos de Licenciatura distribuídos nos campi localizados nos municípios do Piauí. Nesses municípios também se situam as escolas da rede pública em que os subprojetos se desenvolvem.
O programa mobiliza docentes da UESPI, professores da Educação Básica e quase 1000 estudantes universitários, sendo bolsistas e voluntários. Procurada pela reportagem, nem a Capes nem o Ministério da Educação apresentaram retorno à reportagem.