A Polícia Federal prendeu o blogueiro conservador Márcio Giovani Nique, conhecido nas redes sociais como “professor Marcinho”. A prisão é no âmbito do inquérito que apura organização de atos antidemocráticos no feriado do 7 de setembro, para quando estão marcadas manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Em transmissão ao vivo nas redes sociais, Marcinho disse que um empresário estava oferecendo dinheiro pela "cabeça" do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a prisão do homem após manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O magistrado está à frente do inquérito no STF.
"A partir das arbitrariedades de hoje à tarde, nós estavamos esperando que os caras testassem reconsiderar. Eu não vou falar agora quem é, mas tem um empresário grande que está oferecendo, tem até uma grana federal que vai sair o valor, pela cabeça do Alexandre de Moraes. Vivo ou morto (...) O Brasil demorou, mas aconteceu. Agora, no Brasil, ministro do Supremo vai ser assim, vai ter prêmio pela cabeça deles", afirmou, em vídeo que está circulando nas redes sociais. A prisão preventiva foi cumprida em Santa Catarina.
Na última sexta-feira (3), a PF prendeu preventivamente o blogueiro conservador Wellington Macedo, um dos alvos do inquérito. Também foi expedido um pedido de prisão contra o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira, conhecido como “Zé Trovão”, mas ele está foragido.