Biden impõe novas sanções e proíbe compra de vodca e caviar da Rússia

G7 também devem tomar medidas similares para restringir o comércio com a Rússia.

Biden reverá status comercial com a Rússia | Divulgação
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Rafael Balago

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) 

O governo dos EUA anunciou nesta sexta (11) mais uma rodada de punições econômicas à Rússia pela invasão da Ucrânia, incluindo a proibição da importação de produtos como vodca e caviar.

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O presidente Joe Biden também defendeu que a Rússia perca o status de parceiro comercial dos EUA. Com isso, as relações comerciais deixariam de ser consideradas como "normais e permanentes". Na prática, a medida abre espaço para a aplicação de restrições e tarifas.

Biden faz novas sanções e rever status comercial com a Rússia (Foto: Reprodução)Se o isolamento for levado ao extremo, a Rússia passaria a ser tratada pelo comércio exterior americano da forma que Cuba e Coreia do Norte. A medida, no entanto, precisa de aval do Congresso.

Países europeus que integram o G7 também devem tomar medidas similares para restringir o comércio com a Rússia. "O mundo livre está vindo junto para confrontar Putin", disse Biden, ao anunciar as novas medidas.

Nesta sexta, Biden assinou uma ordem executiva que veta a importação, pelos EUA, de peixes, frutos do mar e produtos correlatos, de bebidas alcoólicas e diamantes não industriais. Isso inclui produtos que são símbolos da Rússia, como vodca e caviar.

EUA veta importações para Rússia (Foto: Divulgação)

O comércio dos itens banidos agora movimentou cerca de US$ 550 milhões ano passado. O valor é simbólico, pois o comércio entre EUA e Rússia movimenta em torno de US$ 700 bilhões por ano.

A ordem determina também que os Estados Unidos deixem de exportar para a Rússia mercadorias de luxo, e também veta novos investimentos americanos na economia da Rússia. Os detalhes das medidas no entanto, ainda serão detalhados.

Nas últimas semanas, o governo americano anunciou uma série de medidas duras contra a economia da Rússia, que fizeram com que o valor do rublo desabasse e que várias multinacionais deixassem de atuar no país.

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