O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), na cidade de Parnaíba, se posicionou acerca da morte de um bebê de iniciais A.S.G.N, que faleceu na unidade na última segunda-feira (23). O caso repercutiu após o pai denunciar nas redes sociais que seu filho morreu vítima de possíveis erros médicos.
Em nota, o HEDA detalhou que a criança deu entrada no hospital na noite do domingo (22), com aumento das frequências cardíaca e respiratória, pele fria, sudoreica e com extremidades arroxeadas, o que evidenciou um quadro de desidratação grave com sinais de infecção generalizada. Além disso, informações complementares da família davam conta da existência de uma investigação anterior de possível doença genética.
“Na triagem inicial da criança já foi identificado a condição grave em que a mesma chegou, o que levou a ser prontamente encaminhada para a sala de emergência pediátrica, onde todas as medidas assistenciais foram realizadas. Todavia, devido à condição do quadro geral grave não foi possível a instalação de um acesso venoso periférico imediato (acesso na veia), sendo necessária a realização de um acesso venoso central pela equipe de cirurgia pediátrica”, diz o comunicado.
Diante disso, segundo o hospital, devido piora do quadro previamente instalado, o bebê seguiu com necessidade de uso de drogas vasoativas e intubação orotraqueal. Porém, mesmo com todas as medidas possíveis tomadas pela unidade hospitalar, a criança morreu às 16h03. “O HEDA realizou o atendimento psicológico à família do paciente, lamentando a perda e enviando condolências a todos”, reitera nota.
Relembre o caso
O pai de um bebê denunciou nesta terça-feira (24), através das redes sociais, que seu filho morreu vítima de possíveis erros médicos no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí.
De acordo com Antônio Francisco, o bebê deu entrada no hospital com um quadro de diarreia. No entanto, após o atendimento, ele foi informado que a criança estava desidratada e os profissionais teriam ‘furado’ o menino com frequência, que ficou agitado e começou a sentir falta de ar e febre de 40 graus, segundo o pai.
“Ele tava sorrindo bem aí eles falaram q [sic] ele tava desidratado passaram uma hora furando ele depois ele resolveu coloca na veia do pescoço drogaram meu filho pq [sic] ela tava muito agitado depois disso meu filho começou q [sic] senti falta de ar e febre de 40g depois ela intubaram e me entregaram meu filho morto #Hospitaldirceu quero justiça”, relatou Antônio Francisco.