Gabriel da Silva dos Santos Ferreira e Vitória Carvalho Borges Barria foram presos acusados de homicídio qualificado por policiais da 135ª DP (Itaocara), nesta terça-feira (26), pela morte da própria filha, Helena Borges Ferreira, de 3 meses. A menina foi agredida por dias seguidos e apresentava lesões como fraturas de tíbia e fêmur, caracterizando a síndrome de Silvermann.
O laudo médico revela que a menina sofreu contusão abdominal com lesão hepática, lesão do pâncreas e hemorragia peritonial e retroperitoneal, além de contusão do crânio com edema cerebral provocado por ação contundente.
Ela deu entrada no Hospital de Itacoatiara na última sexta-feira (22). A enfermeira Elaine da Silva Escobar, que estava de plantão, disse que a criança já chegou na unidade sem respirar e que, por mais que tenham sido feitas manobras de reanimação pela equipe, "a menina já apresentava início de rigidez".
O médico plantonista Raphael Santiago Dias não emitiu atestado de óbito e chamou a polícia. O comportamento frio e indiferente de Gabriel logo após a notícia da morte da filha chamou a atenção da polícia.
Em depoimento, Gabriel negou as agressões e chegou a dizer que as manchas roxas no corpo da criança eram consequência de anemia e infecção urinária. O pai disse ainda que o bebê tinha acompanhamento de um ortopedista por ser portadora da doença dos ossos de vidro (osteogenesis Imperfecta). No entanto, as investigações e os exames confirmaram as agressões.