Cerca de R$ 300 milhões em moedas da primeira família do real estão fora de circulação --dinheiro perdido ou esquecido em casa. Fabricadas entre 1994 e 1998, representam 15% do valor e quase um terço da quantidade existente no país, segundo o Banco Central.
Todas continuam valendo, exceto as antigas moedas de R$ 1, que saíram de circulação em 2003 e hoje só podem ser trocadas no BC ou em uma das 27 agências autorizadas do Banco do Brasil.
Somente em moedas antigas de R$ 1 há 35,5 milhões que nunca voltaram para o BC, número que segue praticamente estável desde 2006.
As perdas são maiores quando com dinheiro de menor valor. Antigas moedas de R$ 0,01, por exemplo, representam 60% da quantidade no mercado dessa denominação (R$ 20 milhões), mas dificilmente são encontradas.
Para suprir a ausência de moedas que "desaparecem" ou ficam estocadas em casa, o BC gasta R$ 320 milhões por ano. A instituição possui hoje um estoque para atender seis meses de demanda.