Barras registra cerca de dez acidentes de moto por final de semana

A maioria dos acidentes envolve motocicletas

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Um acidente ocorrido na PI 110, estrada que liga Barras a Batalha, no início da noite de domingo (04), chama atenção para o risco de se andar com crianças em motos, situação muito comum em Barras. segundo um dos integrantes do Grupo de Apoio Voluntário (GAV), Francisco Sampaio, todo final de semana o município registra cerca de 10 acidentes, a maioria envolvendo motos.

Neste acidente, uma moto com uma senhora e três crianças colidiu com outra moto. Não houve vítima fatal, mas as crianças tiveram escoriações e foram atendidas no Hospital Regional Leônidas Melo.

Sobre o transporte de crianças em motos, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que transportar na idade errada ou em condições inadequadas é classificado como infração gravíssima, com multa, soma de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e perda do direito de dirigir. A partir desta idade, normalmente, a criança já tem tamanho para firmar os pés nos pedais do veículo.

Criança doente, como com os pés ou braços engessados, também não pode ser levada na garupa. Garupa é garupa! Então, nada de colocar o filho frente. O uso do capacete no tamanho certo para a criança é um ponto que deve ser considerado.

Este fato chama atenção para o perigo de se andar de moto e para a falta de fiscalização  de trânsito no município de Barras nos últimos 20 anos.  Por ser um veículo com manutenção mais barata, o número de motocicletas cresceu bastante, substituindo bicicletas e animais. Mas o grande problema é que os motoristas não se preocupam em obedecer as leis de trânsito. Andam sem capacete, com mais de duas pessoas em um veículo, não obedecem os limites de velocidade e a fiscalização é precária. O transporte de criança é comum.

Um levantamento da seguradora que paga o DPVAT – o seguro para vítimas de acidentes de trânsito no Brasil – aponta que, nos últimos sete anos, mais de 8 mil crianças, de 0 a 10 anos, ficaram inválidas e mais de quatrocentas morreram ao serem transportadas em motos.

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