A Polícia Militar de Teresina fará rondas noturnas por toda a cidade e fechará bares e demais estabelecimentos, a partir das 3h, nos finais de semana, e das 2h de segunda a quinta-feira.
A ação fará parte da Operação Boa Noite, Cidadão, que foi lançada na última terça-feira (15), no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. Junto com ela, foram apresentadas mais seis operações, que visam aumentar a segurança em toda a cidade.
O comandante do policiamento da capital, coronel Antônio Alberto Moraes, explica que essa operação cuidará para que seja cumprida a Lei Boa Noite, Teresina, de autoria do ex-vereador João Cláudio Moreno, que estabelece horários de fechamento de estabelecimentos comerciais na capital. Segundo o coronel, é depois desse horário de 2h e 3h da madrugada que os crimes acontecem com mais frequência.
?Depois das 3h, as pessoas, que deveriam estar se direcionando às suas residências, continuam nos bares, bebendo até altas horas, e isso acaba contribuindo para que a violência aumente na capital, contribuindo para o aumento da criminalidade em Teresina?, disse.
Além de ser obrigado a fechar o seu estabelecimento, o proprietário também será notificado por agentes da SDU, que também deverão estar presentes nessa operação.
Além da operação Boa Noite, Cidadão, a Polícia Militar também realizará a Fecha Teresina, que acontecerá durante o dia e se dará com a presença de policiais em 36 pontos de Teresina.
A Operação Jiro (Jornada Intervenções Rápidas e Ostensivas) acontecerá no turno da tarde, com o uso de motocicletas, o que, segundo a PM, facilitará o deslocamento do policial de um bairro a outro da cidade.
A Formatura Operacional consiste na ida dos policiais dos Batalhões, presentes no bairros, para as ruas daquele local. Já a Operação Cidadania acontece nos finais de semana, em locais como templos religiosos, mercados públicos, ginásioss esportivos, dentre outros.
E a última delas é a Operação ECA, que é voltada para coibir a criminalidade entre menores.
O coordenador geral de operações, coronel Jaime Oliveira, explica que a PM comprará parte das folgas dos policiais, para que se tenha efetivo suficiente para a realização das operações. ?Eles não são obrigados a vender suas folgas, mas muitos optam por isso. E geralmente eles não vendem todos os dias, mas a metade?, afirmou.