Banhista é mordido ao tentar pegar sucuri em balneário de MS

PMA busca identificar banhista para autuá-lo por maus tratos

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Um frequentador do balneário municipal de Bonito, cidade turística a 278 km de Campo Grande, ficou ferido depois de ser mordido por uma sucuri durante o feriado de carnaval. Conforme relatório da Administração do Balneário Municipal de Bonito, o homem foi levado para o hospital da cidade com diversas lesões.

O caso aconteceu na tarde do dia 27 de fevereiro depois que o homem teria provocado o animal, desrespeitando seu habitat natural no rio Formoso, segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA).

O 3º sargento da PMA do município, Gerson Sovenigo, disse que o acidente aconteceu durante uma rápida aparição da sucuri em uma área onde ficam os banhistas. O animal te cerca de 3 metros de comprimento e é famoso no balneário.

"Há tempos essa sucuri mora no balneário municipal e, toda vez que ela aparece, os guarda-vidas e guardas municipais isolam a área até que ela vá embora", explicou.

 Foi durante esse isolamento preventivo, que visa respeitar o habitat natural da sucuri, que o banhista desrespeitou a orientação e entrou na água escondido. Ele se aproximou da toca onde a sucuri fica, perto das pedras, e colocou a mão.

O animal se assustou e se defendeu, dando um bote. "Não foi um ataque, porque ela estava na toca dela, quietinha, mas deu uma riscada na mão do rapaz, porque a sucuri tem uma serrilha que corta", ressaltou o 3º sargento.

O homem foi identificado como morador da cidade e, segundo a PMA, não é a primeira vez que ele tem esse tipo de atitude. Ele já havia sido flagrado pescando no local, o que é proibido. Ainda conforme o sargento, a corporação trabalha para identificar o banhista e autuá-lo pelo crime ambiental de maus tratos.

Conforme o relatório da administração do balneário, a ação do morador foi testemunhada pela Guarda-Municipal e por turistas.

Preservação

O policial ainda ressalta que é comum a aparição do animal no balneário municipal e que nunca houve problemas com banhistas por conta da presença da sucuri.

"Nossa obrigação é isolar, mas ali é o habitat dela, não tem como tirar ela de lá. Essa sucuri mora lá tem uns 3 anos já e direto aparece, dá uma volta e vai embora", afirmou.

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