B-R-O-BRÓ: Período deve ser um dos mais quentes nos últimos anos

Segundo a meteorologista Sônia Feitosa, a elevação da temperatura é um fato corriqueiro nessa época e de acordo com dados preliminares, não atrapalhará o período chuvoso predominante após o B-R-O-BRÓ,

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O piauiense já pode começar a se preparar para enfrentar uma das maiores ondas de calor dos últimos anos, ao menos é o que garante a meteorologia. O B-R-O-BRÓ, período que engloba do mês de setembro até meados de novembro, deve aparecer com força total, trazendo consigo temperaturas exorbitantes, que teimam em colocar à prova a resistência da população. Com a confirmação do fenômeno climático denominado El Niño, as expectativas não são as melhores; o protetor e o guarda-sol, imprescindíveis por natureza, deverão ser os companheiros inseparáveis nos dias complicados que estão por vir.

Segundo a meteorologista Sônia Feitosa, a elevação da temperatura é um fato corriqueiro nessa época e de acordo com dados preliminares, não atrapalhará o período chuvoso predominante após o B-R-O-BRÓ, contudo é necessário atenção. “Já é característico mesmo, normal, principalmente nos meses de setembro, outubro e novembro, quando estaremos na Primavera. Agora estamos no inverno, apesar de não sentirmos”, destaca. Responsável pela área na Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), ela aponta as vertentes a serem analisadas nos próximos dias. “Ainda não temos certeza se afetará o período de chuvas, por enquanto acreditamos que não. Portanto, se o El Niño persistir pode prejudicar”, limita.

Feitosa explica que o aquecimento anormal, ou seja, acima da média, provocando pelo fenômeno climático decorre de um processo específico. “Aparece quando as águas do oceano se aquecem de modo exorbitante, elevando a temperatura média. Quando é o contrário chamamos de La Niña, onde a temperatura cai”, afirma. Nesse sentido, um ponto de atenção a ser observado condiz com a incidência dos raios solares no Piauí, sendo que o índice pode chegar a 14, considerado extremamente alto. “As condições de nebulosidade serão mínimas, ou seja, com poucas nuvens, maior parte da radiação atingirá a superfície”, converge.

Desse modo, a recomendação é que ao sair de casa não haja economia na proteção, afinal os riscos relacionados à exposição solar aumentarão gradativamente. Sendo um ato perigoso enfrentar as altas temperaturas e a potente incidência sem qualquer cuidado.

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