Avó de Bruno se revolta com acusações de Macarrão: “Ele traiu”

“Fiquei revoltada. Ele jamais poderia ter feito isso com o Bruno”, disse.

Bruno teve julgamento adiado. | Reprodução
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Sentada na sala de sua casa, repleta de quadros com fotos do neto em seus tempos de glória como goleiro do Flamengo, a avó de Bruno de Souza alterna momentos de angústia e fé. A TV fica ligada quase 24 horas para ela acompanhar as notícias que podem mudar, a todo momento, o destino do homem que ela criou. Do alto de seus 80 anos, Estela Sousa diz ter sentido dores profundas ao ver o neto ser preso, há dois anos, e sentar no banco dos réus. Mas o que mais feriu seu coração foi ouvir a acusação do ex-melhor amigo do goleiro, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, de que o mentor do crime contra Eliza Samudio foi Bruno.

?Fiquei revoltada. Ele jamais poderia ter feito isso com o Bruno, que sempre o ajudou muito. Ele tinha toda a confiança do meu neto, fazia o que queria com o dinheiro dele. Sempre achei que ele pudesse fazer essa traição. Do jeito que o Macarrão falou, acho que o Bruno seria condenado, se fosse julgado junto com ele?, analisou.

Ainda magoada com as declarações, a idosa revelou que Macarrão mentiu sobre a longa amizade com o jogador ? por 18 anos, como o ex-amigo fez questão de ressaltar diante do júri. ?Nunca frequentou a minha casa. Eles se conheceram na juventude, quando o meu neto já jogava profissionalmente?, afirmou Estela. ?Não sei o que aconteceu com essa moça. Mas se o Bruno tivesse culpa, não teria se apresentado à polícia. Foi ele quem convenceu o Macarrão a prestar depoimento?.

A avó não foi ver o neto no banco dos réus. ?Bruno não quis que eu fosse pela minha saúde e porque ficaria mais triste?. Ela relembra que a última vez que esteve com o neto foi há quase um mês, quando o visitou na penitenciária.

Dona Estela diz que gostaria de conhecer Bruninho, o filho do goleiro com Eliza Samudio. Ela afirma que, ao contrário do que disseram alguns dos réus do processo, nunca conheceu o bisneto, que vive com a avó materna no Mato Grosso do Sul. ?Ele é uma criança inocente. E é meu sangue?, justificou.

No entanto, a avó de Bruno acha que vai ser difícil a aproximação com a criança. ?A avó (Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza) não quer?, contou. Em entrevista a O DIA, publicada dia 18, Sônia afirmou que não impediria o contato entre pai e filho. ?Não vou tirar o direito do Bruninho de conviver com o pai, como o Bruno tirou o do meu neto de conhecer a mãe e ser protegido por ela?, disse Sônia.

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