Auxiliar de enfermagem deve ser indiciada por injetar vaselina

A jovem, morta na sexta-feira aos 12 anos, foi atendida no Hospital Municipal São Luiz Gonzaga

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A Polícia Civil de São Paulo deve indiciar nesta quarta-feira uma auxiliar de enfermagem de 26 anos apontada como responsável por injetar vaselina em lugar de soro na jovem Stephanie Teixeira. De acordo com a polícia, ela deve responder a processo por homicídio culposo - sem intenção de matar - em liberdade. A pena prevista para este tipo de crime é de 1 ano a 3 anos de prisão.

A jovem, morta na sexta-feira aos 12 anos, foi atendida no Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, na zona norte de São Paulo. Segundo o delegado Antonio Carlos Corsi, do 73° Distrito Policial (Jaçanã), com a série depoimentos colhidos até o momento é possível concluir que a auxiliar de enfermagem foi a única responsável pelo engano que acabou por vitimar a menina. "Não podemos acreditar que ela fez de propósito", disse.

Nesta tarde serão ouvidos dois médicos, o enfermeiro-chefe e a principal suspeita do crime. O advogado dela já havia comparecido na terça-feira sem sua clienta. O nome da funcionária do hospital é mantido sob sigilo.

A vaselina que foi injetada na vítima estava em um frasco de vidro que seria igual ao que continha soro. Os policiais não acreditam que haja mais alguém envolvido no erro.

Denúncia de erro médico

O pai da menina registrou boletim de ocorrência dizendo que Stephanie teria sido medicada incorretamente. Ele foi à delegacia e relatou que sua filha foi internada por volta das 15h de sexta com dores abdominais, diarreia e vômito e que, de acordo com a ficha de evolução clínica, foi ministrada solução de vaselina líquida em sua corrente sanguínea, o que agravou seu estado de saúde.

A garota foi transferida às 21h30 para a Santa Casa de São Paulo e morreu à 0h20 de sábado.

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