Aumentar a atividade sexual deixa casal mais infeliz, diz pesquisa

A pesquisa americana entrevistou cerca de 80 casais.

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Novo estudo revela que aumentar a atividade sexual não torna os casais mais felizes, pelo contrário, pode piorar o humor de ambos. A razão é que essa diversão extra durante a noite pode aumentar o cansaço.

Segundo informações do Daily Mail , a pesquisa americana entrevistou cerca de 80 casais, que tinham entre 35 e 65 anos, e também levou em conta que a diminuição do aproveitamento pode ter ocorrido porque muitos começaram a enxergar o sexo como uma tarefa.

Os pesquisadores pediram para que metade dos casais dobrassem suas atividades sexuais por três meses, enquanto o restante seguiria a rotina normalmente. Os participantes responderam a um questionário no início e no fim da pesquisa, além de relatarem, diariamente, como estavam se sentindo.

Aqueles que deveriam transar mais não conseguiram atingir a meta, mas aumentaram as atividades em mais de 40%. Ou seja, em média, ao invés de terem momentos íntimos seis vezes por mês, eles tiveram nove.

No final, o resultado da pesquisa foi inesperado. De acordo com o pesquisador George Loewenstein, da Universidade de Carnegie Mellon, na Pensilvânia , “nossa principal descoberta foi que as pessoas que aumentaram o número de vezes que transaram ficaram menos felizes e aproveitavam menos o momento.”

E a libido também caiu. O professor Loewenstein explicou que a atividade extra pode ter deixado os participantes exaustos. Mas ele também levanta a possibilidade do sexo ter virado uma obrigação, após a equipe pedir para que os participantes aumentassem a quantidade de vezes que faziam sexo. Em outras palavras, a chave é a espontaneidade.

De acordo com o professor, “fazer com que casais transem mais, em viagens ou hotéis, até mesmo por meio de terapia, ao invés de traçar uma regra pode ser uma alternativa para melhorar a qualidade dessas relações e a felicidade”.

Já o professor Mike Wyllie, que faz parte do grupo de cientistas que inventou o Viagra, descreveu o resultado como um exemplo interessante de estatísticas que não refletem na vida real. Ele acrescenta que “uma pesquisa em qualquer consultório médico iria mostrar, sem dúvida, muito mais pacientes falando sobre (como é fazer) pouco sexo e alguns, se tiverem, falando (como é fazer) muito.”

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