A Defesa Civil do Estado de Pernambuco divulgou neste sábado (26) que o número de casas destruídas pelas fortes chuvas passou de 11.748 para 14.136. Ao todo são 67 municípios afetados em todo o Estado.
O número de desabrigados (pessoas que ficaram sem casa e estão em abrigo público) e desalojados (pessoas que deixaram suas casas, mas não necessariamente a perderam e podem estar alojadas com amigos ou parentes) diminuiu. A Defesa Civil confirmou que os desabrigados passaram de 27.553 para 26.966 e os desalojados de 55.959 para 55.643.
Cerca de 4.478 quilômetros de estrada também ficaram comprometidas no Estado. O número de mortos entre Pernambuco e Alagoas continua em 51.
Na sexta-feira (25) o governo federal divulgou no Diário Oficial o reconhecimento da situação de calamidade de pública de nove municípios e trinta em estado de emergência.
A situação também é complicada em Alagoas, onde ao menos 45 cidades já decretaram emergência e 26 estão em situação de calamidade pública. O número de pessoas fora de suas casas já passa de 154 mil.
O governo de Alagoas já estuda remover cidades, ou parte delas. Segundo o secretário do Meio Ambiente de Alagoas, Alex Gama, que é mestre em hidrologia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), será avaliada a remoção de cidades que ficam nas bacias dos rios Mundaú (Santana do Mundaú, União dos Palmares, São José da Lage, Branquinha, Murici e Rio Largo) e Paraíba (Quebrângulo, Paulo Jacinto, Vistosa, Cajueru, Capela, Atalaia e Pilar).