Aumenta nº de fiscalização de botijões de gás na capital

Segundo o Imepi, foram realizadas 151 perícias nos botijões vendidos na capital

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No primeiro semestre deste ano, os fiscais do Instituto de Metrologia do Piauí (Imepi) intensificaram o serviço de verificação de botijões de gás de cozinha (GLP) nos estabelecimentos responsáveis pela distribuição em Teresina. A ação se deu por conta do aumento significativo de reclamações vinculadas ao peso da mercadoria, sendo constatado que 34% deles foram reprovados.

De janeiro até agosto, segundo o Imepi, foram realizadas 151 perícias nos botijões vendidos na capital, sendo 136 quantitativas (quantidade de gás) e 15 formais (tarja do botijão, com descrição do peso em alto relevo). Destes 151, 36 não obtiveram aprovação do Instituto, pois apresentaram peso aquém ao apresentado no botijão e 21 por erro formal.

Isso representa, segundo o diretor-geral do Imepi, Messias Júnior, que a cada 3 botijões verificados, 1 estava abaixo do peso. ?Isso é o resultado de fiscalizações periódicas, mas isso foi provocado em função das denúncias feitas pela população. Então toda vez que provocam, a gente está fazendo fiscalizações, por isso é importante que o consumidor lesionado denuncie ao 0800 281 1411?, pontua.

Ele acrescenta que o intuito é que a operação seja ainda mais intensificada. ?Quando os nossos fiscais, que estão no interior do Estado, retornarem 100%, vamos marcar uma mega operação na cidade, que justamente para fazer valer o direito dos consumidores?, disse o diretor-geral do órgão.

Messias Júnior destaca também que os consumidores precisam estar sempre em alerta. ?As donas de casa, por exemplo, precisam ficar atentas.

Se o gás, que costumava durar um mês, acaba bem antes disso, sendo que o consumo não ultrapassou o habitual, é preciso que isso seja analisado?, exemplifica, acrescentando ainda que no ato da compra também é imprescindível pesar o produto, pegando as informações do peso do vasilhame e o peso do gás, e checando se está correto.

Sobre as penalidades a serem aplicadas nas distribuidoras em que forem constatadas irregularidades, Messias afirma que elas serão punidas com multa, que podem atingir até 1,5 milhão de reais, dependendo do porte da empresa.

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