Atraso na entrega de R.U da Uespi preocupa estudantes

A ordem de serviço foi assinada em novembro do ano passado e o prazo para a entrega do Restaurante Universitário da Uespi vai se estender.

A expectativa do reitor é que o restaurante abra no segundo semestre | REDE MEIO NORTE
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A ordem de serviço foi assinada em novembro do ano passado e o prazo para a entrega do Restaurante Universitário da Uespi é de 195 dias. O problema é que, na prática, as obras só começaram em fevereiro. Um atraso que deixa mais longe a inauguração do R.U. O custo de uma refeição no restaurante será de R$ 2,00 o prato. Bem mais barato do que se cobra nas lanchonetes que atualmente vedem refeições na Uespi.

Enquanto o R.U. não fica pronto os estudantes da Uespi tem que arcar com as depesas de se alimentar na universidade e o problema é o preço, tendo em vista que, em média, um prato de comida executivo custa R$ 6,00.

Valor que acaba sendo muito alto para quem ainda gasta com xerox e ônibus. Serão ofertadas inicialmente 300 refeições para os estudantes. Este número é ainda considerado insuficiente.

?Essa questão de você ter uma alimentação ao seu dispor é bom, mas o número limitado tira o direito do aluno de estar na sala de aula pra ter que ir pra fila guardar vaga para almoço e não é justo. Nós acreditamos que irá ter muita fila?, declara um estudante.

Já o reitor da Universidade Estadual do Piauí declara que o número de refeições servidas vai aumentar com o passar do tempo. ?A nossa ideia é trabalhar para que no segundo semestre a nossa cozinha esteja funcionando em sua plenitude. Em um primeiro momento nós iremos servir 300 refeições para fazer a análise de mercado, de quantos irão utilizar a cozinha. Depois dessa análise nós iremos aumentar gradativamente conforme foi feito com o Restaurante Popular no Centro da capital?, explica o reitor da UESPI.

Ele acredita que no segundo semestre o R.U. já deve estar funcionando e aí pode surgir um novo problema: o que fazer com os permissionários que atualmente vendem comida na Uespi. A nossa ideia é substitui-los para trabalhar na cozinha, aí eles não perderiam a renda através de uma parceria público-privada.

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