Atos em defesa da educação acontecem em 25 estados e Distrito Federal

Os primeiros atos pela educação no governo de Jair Bolsonaro ocorreram em 15 de maio

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Cidades brasileiras registraram nesta quinta-feira (30) protestos em defesa da educação. Até por volta de 20h15, atos foram registrados em ao menos 126 cidades de 25 estados e do Distrito Federal. Com informações do G1.

Este é o segundo dia de protestos pelo país contra os cortes anunciados pelo governo federal para o setor. Os atos seguiram pacíficos por toda a manhã, mas houve confusão no início da tarde em Brasília. Durante um princípio de tumulto entre policiais militares e manifestantes, a polícia usou spray de pimenta contra um grupo e um homem foi detido.

Os primeiros atos pela educação no governo de Jair Bolsonaro ocorreram em 15 de maio. Nesta quinta-feira, parte dos manifestantes também protestava contra a reforma da Previdência.

No último domingo (26), em uma onda de protestos que ganhou força após os primeiros atos pela educação, manifestantes foram às ruas em defesa de Jair Bolsonaro.

Entenda os cortes na educação

-Em decreto de março que bloqueou R$ 29 bilhões do Orçamento 2019, o governo federal contingenciou R$ 5,8 bilhões da educação

-Desse valor, R$ 1,704 bilhão recai sobre o ensino superior federal

-Em maio, a Capes suspendeu a concessão de bolsas de mestrado e doutorado

-Os cortes e a suspensão motivaram os protestos de 15 de maio

-Após os atos, o governo disse que liberaria mais recursos para a educação, mas manteve o corte já anunciado em março

-Nesta quinta, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos recomendou que o governo reveja os bloqueios

Os atos pelos país

Rio de Janeiro

Manifestantes se reuniram no Centro do Rio nesta tarde. A concentração ocorreu próximo à Igreja da Candelária.

Em Campos de Goytacazes, o ato em defesa da educação ocorreu durante a tarde. Os manifestantes se reuniram no Pelourinho, no Centro, por volta das 15h, com faixas e cartazes.

Em Cabo Frio, o ato começou por volta das 17h na Praça Porto Rocha, no Centro. Em Saquarema, o ato ocorreu na Praça Santo Antônio. Em Macaé, petroleiros, professores, servidores e estudantes do município de Macaé participam do ato no Calçadão.

Em Teresópolis, estudantes se concentram na Praça Olímpica para uma aula pública. Professores das redes estadual e municipal também participam dos atos. Em Petrópolis, os alunos se concentraram na Praça Dom Pedro. Já em Nova Friburgo, os alunos se reuniram na Praça Demerval Barbosa Moreira.

Em Volta Redonda, o protesto ficou concentrado na Praça Juarez Antunes, na Vila Santa Cecília, convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense. Já em Valença, alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica articularam a manifestação na Rua dos Mineiros, no bairro Belo Horizonte, no Centro.

Marcos Serra Lima/G1 

São Paulo

Na capital paulista, a concentração dos manifestantes começou no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. O grupo seguiu em passeata pela Avenida Rebouças em direção à Avenida Paulista.

Em Campinas, representantes de estudantes secundaristas e universitários, além de professores e movimentos sindicais se reuniram no Largo do Rosário.

No interior de São Paulo, o protesto em Ribeirão Preto ocorreu em frente ao campus da USP. Em Santos, petroleiros fizeram ato em apoio aos estudantes e em defesa das refinarias, contra a privatização e a Reforma da Previdência. À noite, estudantes santistas se reuniram na Estação da Cidadania realizaram passeada pela avenida Ana Costa até a praça Independência.

Em Araraquara, o protesto foi na portaria do campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Em São Carlos, estudantes, professores e servidores da UFSCar, da USP e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) saíram em passeata direção ao Centro.

Em Sorocaba, os manifestantes caminharam até a Praça Frei Baraúna. Em Itatiba, alunos se reuniram na Praça da Bandeira durante a tarde. Em São José dos Campos, o grupo se concentrou na praça Afonso Pena e seguiu em passeata pelas ruas do Centro. Em Jacareí, os alunos do Instituto Federal e outros manifestantes se reuniram mais cedo na praça Conde Frontim, no Centro.

Em Tupã, estudantes e moradores participaram de uma mobilização na frente do campus do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Pais e professores também se juntaram ao ato, numa aula aberta que começou por volta de 7h30.

Em Itaquaquecetuba, estudantes, professores e líderes de movimentos fizeram aula pública na Praça Padre João Álvares.

Em Birigui, manifestantes se reuniram na Praça James Mellor, em frente à prefeitura. Em Jundiaí, a manifestação foi na Praça da Matriz. Em Presidente Prudente, manifestantes realizaram, no Centro, uma mesa-redonda sobre o funcionamento das atividades acadêmicas.

Em Franca, a mobilização reuniu estudantes da Unesp na Praça Nossa Senhora da Conceição, no Centro, onde eles distribuíram panfletos.

Em Suzano, alunos e professores do Instituto Federal de Suzano protestaram na Praça João Pessoa. Em Pindamonhangaba, o ato reuniu estudantes, professores, militantes políticos e sindicalistas na praça Monsenhor Marcondes. A região também teve ato em Taubaté.

Em Ourinhos, os manifestantes se concentraram na Praça Mello Peixoto e realizaram uma caminhada. Já em Bauru, além de alunos e professores, integrantes de movimentos sociais também participam do ato em frente à Câmara de Vereadores. Em Marília, o ato ocorreu no Espaço Cultural, no centro da cidade, enquanto que, em Assis, o ato ocorreu na Praça da Catedral.

Em Piracicaba, os manifestantes se reuniram na praça do Terminal Central Integração (TCI), no Centro. Em Ilha Solteira, estudantes da rede estadual e do Instituto Federal realizaram caminhada.

Em Botucatu, o ato ocorreu na Praça Rubião Júnior, em frente ao Largo da Catedral. Em Araçatuba, alunos, professores e estudantes protestaram na Praça Rui Barbosa.

Em Avaré, alunos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) fizeram um "coração humano" durante o protesto. Em Itapeva, estudantes da Unesp se reuniram no campus e, com faixas e cartazes, eles seguiram em passeata até a Praça Anchieta, no Centro. Uma aula pública também reuniu manifestantes em Tatuí.

Wellington Valsechi/TV Globo 

Distrito Federal

Em Brasília, os manifestantes começaram a se reunir por volta das 10h na praça do Museu Nacional da República. Além da pauta da educação, eles protestaram contra a reforma da Previdência e contra medidas do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

A Esplanada dos Ministérios chegou a ficar bloqueada por volta de 12h15, enquanto os manifestantes caminhavam no sentido Praça dos Três Poderes. Durante o trajeto, houve um princípio de tumulto entre policiais militares e manifestantes. A corporação usou spray de pimenta contra o grupo, e um homem foi detido.

Luiza Garonce/G1 

Bahia

Na Bahia, professores e estudantes fizeram ato nesta manhã ato no Centro de Salvador. A concentração começou por volta das 9h, no Largo do Campo Grande. Também houve protesto em Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros da capital baiana, e nos municípios de Alagoinhas, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.

Maiana Belo/G1 Bahia 

Pernambuco

Em Pernambuco, estudantes, professores e servidores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizaram um "abraço simbólico" ao prédio da instituição, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife.

Em Caruaru, no Agreste pernambucano, o ato pela educação também incluiu a pauta contra a reforma da Previdência. Professores, alunos e representantes de partidos e associações participaram do movimento e saíram em caminhada pelas principais ruas do Centro segurando cartazes e gritando palavras de ordem.

O campus de Caruaru do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) aprovou a paralisação das aulas nesta quinta. No campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), cada professor irá decidir se dará aula ou não. Também houve ato nos municípios de Barreiros, Garanhuns, Petrolina e Exu.

Marlon Costa-/Pernambuco Press 

Piauí

Em Teresina, um grupo de manifestantes se reuniu na Praça da Liberdade, no Centro de capital piauiense, e saiu em passeata pelas ruas. Professores da Universidade Federal do Piauí informaram que aderiram à greve, e há a previsão de que algumas aulas sejam suspensas nesta quinta.

José Alves Filho

Maranhão

Em São Luís, estudantes distribuíram panfletos na Avenida dos Portugueses informando aos motoristas sobre os objetivos do ato e bloquearam acessos na entrada e na saída da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Sergipe

Em Sergipe, um grupo de estudantes fechou o principal acesso do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no município de São Cristóvão (SE). As audiências no Fórum Prof. Gonçalo Rollemberg Leite, localizado dentro do campus, foram suspensas porque os magistrados, servidores, advogados e os jurisdicionados foram impedidos de entrar na unidade.

Em Aracaju, estudantes e trabalhadores se concentraram na Praça General Valadão, de onde o grupo saiu em caminhada pelas ruas do Centro.

Ceará

No Ceará, ao menos sete cidades do interior tiveram atos pela educação. Pela manhã, foram registrados protestos nas cidades cearenses de Iguatu, Itapipoca, Jucás, Morada Nova, Itarema, Barbalha e Quixadá.

À tarde, em Fortaleza os manifestantes se concentraram na Praça da Gentilândia para caminhada rumo à Universidade Federal do Ceará (UFC).

Divulgação

Paraná

No Paraná, um grupo de alunos, professores e funcionários da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) em Cascavel participaram de ato.

Mato Grosso

Em Mato Grosso, manifestantes se reuniram em Rondonópolis e Tangará da Serra, cidades a 218 e 242 km de Cuiabá, respectivamente.

Pará

No Pará, houve paralisações de docentes, alunos e técnicos em ao menos quatro cidades. Em Belém, as aulas na UFPA, UFRA e IFPA foram suspensas. Na cidade, a passeata começou no fim da tarde na Praça da República em direção ao mercado de São Brás.

Em Santarém, grupos de estudantes e professores se reuniram na Praça da Matriz.

Em Marabá, a manifestação foi realizada dentro do campi da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e em Tucuruí, os manifestantes se reuniram na Praça do Rotary, no centro da cidade. Já em Altamira, alunos e professores fecharam a entrada do Campus da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Santa Catarina

Em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os estudantes se organizavam nesta manhã em unidades acadêmicas pintando faixas e cartazes. Em Blumenau, estudantes e professores da UFSC e do IFSC se reuniram na Praça Doutor Blumenau, mesmo com chuva intensa no município.

Em Joinvile, estudantes e professores que participavam do Congresso Brasileiro de Química fizeram um ato no Centro de Convenções e Exposições Expoville. Os estudantes também fizeram protesto na Praça da Bandeira, no Centro, por volta das 15h.

MauricioCattani/NSC TV 

Amapá

Em Macapá, um grupo formado por professores e estudantes e professores fez ato na portaria do campus Marco Zero da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Paraíba

Na Paraíba, grupos de estudantes e professores de universidades e institutos federais fizeram atos em Sousa, Campina Grande, Esperança, Cajazeiras, Cuité, Patos e João Pessoa. Além da pauta da educação, eles também protestaram contra a reforma da Previdência.

Em Sousa, o grupo montou tendas no Calçadão, no Centro da cidade, para conversar com as pessoas sobre a Previdência. Em João Pessoa, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) houve uma panfletagem e caminhada de estudantes e professores.

Acre

No Acre, centrais sindicais se reuniram no Centro de Rio Branco em um ato que, além de protestar contra os cortes na educação, criticava a reforma da Previdência. Também houve protesto no município de Cruzeiro do Sul.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, houve atos em cidades como Pelotas, Santa Rosa, Santa Maria, Rio Grande, Lajeado e Venâncio Aires.

Em Porto Alegre, o ato ocorreu na na Esquina Democrática, entre a Rua dos Andradas e a Avenida Borges de Medeiros, no Centro de Porto Alegre.

Mato Grosso do Sul

Em Mato Grosso do Sul, estudantes, professores e indígenas fazem atos na capital, Campo Grande, e em municípios como Amambai, Anastácio e Dourados. Em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, alunos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) fizeram uma manifestação próximo à linha internacional.

Alagoas

Em Alagoas, estudantes, professores e trabalhadores protestaram na cidade de Arapiraca pela manhã. Durante a tarde houve protestos em Maceió. O grupo saiu da Praça do Centenário, no Farol, em caminhada até o Centro. Também houve ato em Delmiro Gouveia.

Minas Gerais

Em Belo Horizonte, estudantes, professores e servidores públicos se reuniram no Centro. Desde as 9h, dois pequenos grupos se reuniam em praças da região. Na Afonso Arinos, foi montada uma tenda e foram expostos cartazes a favor da educação pública e também com números que representam a quantidade de estudantes e professores na Universidade Federal de Minas (UFMG). Já na Praça Sete, manifestantes fizeram panfletagem. Houve paralisação no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).

Em Uberlândia, o ato começou no campus da Universidade Federal de Uberlândia e depois seguiu até a Praça Tubal Vilela, no Centro da cidade. Em Uberaba, o ato ocorreu na Praça Rui Barbosa, no Centro de Uberaba.

Em Governador Valadares, a manifestação foi organizada pelos alunos do polo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e teve início no Centro da cidade. Em Ipatinga, alunos do Instituto Federal de Minas Gerias (IFMG) realizaram ato na Praça 1° de Maio, também no Centro.

Em Juiz de Fora, manifestantes em defesa da educação e contra a reforma da Previdência se reuniram na Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em seguida, saíram em direção ao Parque Halfeld, no Centro da cidade, para se reunirem com representantes de movimentos sociais.

Goiás

Em Goiás, os protestos foram realizados em Luziânia, Anápolis e Rio Verde. Em Luziânia, estudantes e docentes do campus do Instituto Federal de Goiás (IFG) na cidade se reúnem em frente à igreja Matriz.

Em Goiânia, o grupo se reuniu na Praça Universitária, de onde os manifestantes seguiram em caminhada até a Praça do Bandeirante, no Setor Central. Eles usaram carros de som, cartazes e bandeiras.

Rio Grande do Norte

Durante a tarde foram registrados protestos em Natal, Mossoró, Nova Cruz e Assu. Em Natal, o protesto começou por volta das 15h, no cruzamento entre as avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho. Na cidade de Nova Cruz, estudantes secundaristas se juntaram em frente à sede do IFRN. Em Assu, estudantes e professores também saíram em passeata.

Rondônia

Protestos foram realizados em Porto Velho e Ji-Paraná. Na capital, o local escolhido foi a praça Marechal Rondon, no centro da cidade. Em Ji-Paraná, o protesto ocorreu frente ao campus da Unir.

Roraima

Em Boa Vista, manifestantes protestaram contra o corte de verbas na Educação e outras medidas tomadas pela da presidência. Estudantes e professores caminharam da Universidade Federal de Roraima (UFRR), zona Norte de Boa Vista, até a Praça do Centro Cívico.

Espírito Santo

Em Vitória, dois grupos se manifestaram. Um se reuniu em frente ao teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e o outro na praça ao lado do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Ambos saíram em caminhada pela cidade.

Amazonas

Em Manaus, um grupo de professores e estudantes realiza um ato contra os cortes na educação anunciados pelo Governo Federal. A manifestação teve início por volta de 15h na Praça da Saudade, Centro da capital amazonense, e seguiu pela Praça do Congresso, na mesma área da cidade.

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