Atividade física faz parte do tratamento da asma, diz especialista

A Asma é uma doença crônica das vias aéreas inferiores. A inflamação leva o doente a apresentar tosse, falta de ar – chamada dispneia – sibilância e desconforto no tórax.

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A Asma é uma doença crônica das vias aéreas inferiores. A inflamação leva o doente a apresentar tosse, falta de ar – chamada dispneia – sibilância e desconforto no tórax.

Segundo a pneumologista Jyselda Lemos Duarte, médica da Unimed Teresina, esses sintomas são intermitentes, ou seja, aparecem e desaparecem. Além disso, a maior parte das pessoas desenvolvem Asma na infância ou adolescência e, em alguns casos, os sintomas melhoram espontaneamente; em outros, é necessário o uso de alguma medicação.

Teresina é uma cidade muito quente, com alertas para a baixa umidade, especialmente no período conhecido como B-R-Ó-BRÓ, que se aproxima. No entanto, a especialista garante que é possível amenizar os sintomas e até mesmo prevenir a doença com algumas medidas simples:

“O ar seco é muito prejudicial para o aparelho respiratório de qualquer pessoa, em especial para quem tem asma. Naqueles meses conhecidos como B-R-Ó-BRÓ, é interessante que as pessoas tenham cuidado de se hidratar melhor, tomar bastante líquido, melhorar a umidade do ar inspirado. Então, você pode colocar, ou um umidificador, ou uma bacia com água no quarto para dormir”, recomendou.

Atividade física ajuda a curar a Asma

A atividade física faz parte do tratamento do paciente com asma, explica Jyselda. No entanto, para se exercitar, a doença deve estar controlada. “Essa atividade física pode ser o que pessoa gostar mais, não obrigatoriamente natação. Algumas pessoas tem na mente que tem que ser obrigatoriamente natação, mas não. Qualquer atividade física é importante e ajuda no controle da doença”, incentiva a médica.

 O Jabuti e a Asma

O assistente administrativo Matheus Moreira, de 24 anos, teve Asma com 5 anos de idade e conta que seu pai lhe deu um jabuti. “Ele ouviu falar que o jabuti ajudava a curar a doença. Se foi isso, eu não sei, mas depois de algum tempo eu realmente melhorei”, relembra.

Sobre a relação do animal com a cura da doença, a pneumologista Jyselda Duarte esclarece que a Asma pode ser desencadeada por alguns fatores, entre eles, alguns alérgenos que são inalados pelo ser humano e produzem uma reação exagerada do sistema imunológico, causando inflamação. “Então, quando as pessoas querem ter algum animal, nesses casos, a gente orienta que o animal não tenha pelo ou pena, mas o jabuti não cura a Asma. É uma simpatia”.

Fonte: Ascom/ Unimed Teresina

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