O ataque a tiros que matou pelo menos 18 pessoas na noite da última quarta-feira (25) no estado norte-americano do Maine foi o 565° registrado somente esse ano no país. O levantamento foi realizado pela ONG Gun Violence Archive (arquivo da violência com armas de fogo).
O atirador que ainda não foi identificado matou 18 pessoas e feriu outras 13 na cidade de Lewinston, o local pacato tem menos de 40 mil habitantes. O criminoso que tem por volta dos 40 anos segue à solta, as autoridades recomendaram que a população fique em casa e tranque as portas enquanto a busca continua. As aulas foram canceladas.
A Gun Violence Archive classifica como "tiroteio em massa" os ataques em que ao menos quatro pessoas são atingidas pelos disparos de arma de fogo. O Massacre no estado foi o mais fatal do ano. Em segundo na lista aparece o atentado que matou 11 chineses em Los Angeles no começo do ano. Em terceiro, fica o caso do atirador que matou oito pessoas em maio em meio a um shopping no Texas, antes de ser morto por um policial.
O tiroteio foi o que teve mais mortos no país desde maio de 2022, na época um ex-aluno invadiu uma escola primária em Uvalde, no Texas, e matou 21 pessoas, sendo duas professoras e 19 alunos entre 9 e 11 anos. Somente esse ano 595 pessoas morreram, no mesmo período do ano passado, foram 545 mortes.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu em pronunciamento uma lei mais rígida de controle de armas. De acordo com ele, a ação seria o mínimo que poderiam fazer por todos os americanos que têm de viver com as cicatrizes dos ataques.
"Eu apelo aos congressistas republicanos para cumprirem seu dever de proteger a população norte-americana. Trabalhem conosco para passar uma lei proibindo rifles de assalto e cartuchos de alta capacidade, para criar uma verificação de antecedentes nacional, para implementar uma política de armazenamento seguro de armas e acabar com a imunidade para fabricantes de armas”, disse.