Sasc assina convênio para tratar mulheres usuárias de drogas

Assinado convênio para tratar mulheres viciadas

GUEDES | Consumo de crack vem crescendo também entre as mulheres | Reprodução Jornal Meio Norte
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O secretário estadual da Assistência Social e Cidadania, Francisco Guedes, assinou na manhã de segunda-feira (31), convênio com a Fundação Esperança para o tratamento das mulheres usuárias de drogas, em regime de internação.

O processo para o atendimento das dependentes químicas estava sendo analisado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e agora foi aprovado. Serão atendidas inicialmente 15 mulheres, cujo tratamento é custeado pelo Governo do Estado, através da Sasc.

De acordo com Guedes, esta é uma importante iniciativa para tentar ampliar o apoio aos tratamentos contra a dependência de drogas em mulheres do estado. “

O uso de drogas, sobretudo de crack, bem crescendo bastante em Teresina e no Piauí, sobretudo nas periferias. O alcance da droga entre as mulheres tem acompanhado esse processo, e é por esse motivo que medidas como essa se fazem importantes”, disse o secretário.

A iniciativa ajuda a intensificar o trabalho desenvolvido pela rede de órgão parceiros, como a Câmara Técnica de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, que realizam palestras, atendimento nos CAPs, internações em comunidade terapêuticas, acompanhamento familiar entre outros.

“Sem parcerias, não é possível fazer nada. Por isso temos a consciência da necessidade desse tipo de cooperação. A Câmara de Enfrentamento coordena, e nós executamos as ações”. Guedes afirmou que a demanda judicial por tratamento de mulheres viciadas no Piauí só vem aumentando, e que a prática de delitos por parte delas é cada vez mais frequente.

O governo já mantém parcerias com instituições e comunidades terapêuticas para tratamento e recuperação de viciados: alguns exemplos são a parceria com a Terra da Esperança, em Campo Maior, o convênio com a Fazenda da Paz, em Teresina (atendendo 70 pessoas) e a parceria com o Monte Tabor, em Piripiri, beneficiando 10 pessoas.

“Cerca de 95% das pessoas que têm problemas com drogas precisam de acolhimento e de um trabalho mais espiritual, e não de tratamentos puramente médicos, com medicamentos. É exatamente no acolhimento que pretendemos investir, sabendo da importância das comunidades terapêuticas na ressocialização dos dependentes”, disse Guedes.

De acordo com a coordenadora do setor de dependência química da Sasc, Cícera Andrade, as pessoas que procuram a Sasc pedindo ajuda contra as drogas são justamente as mais necessitadas.

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