O assalto a uma agência do Banco do Brasil em Criciúma (SC) entre o fim da noite desta segunda-feira (30) e o começo da madrugada desta terça-feira (1º), é inédito no estado, pela dimensão e violência, segundo o delegado Anselmo Cruz, titular da Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais de Santa Catarina.
"É uma inédita ação aqui no estado. Nunca houve com essa dimensão, com essa violência e isso nós traz já, nos remete, a ser um pessoal de fora que tenha praticado o crime", afirmou Cruz em entrevista à GloboNews.
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O delegado diz que o grupo usou fuzis calibres 556 e 762 e .50, capaz de derrubar helicópteros. Os tiros disparados atingiram prédios, estabelecimentos comerciais e o Batalhão da Polícia Militar da cidade. Funcionários da prefeitura foram feitos reféns e colocados sentados no meio da rua para dificultar a ação das autoridades.
Cerca de 30 quilos de explosivos foram deixados pelo grupo criminoso no local, mas não se sabe quanto eles usaram efetivamente.
"De fato, é uma ação extremamente violenta e a mobilização policial das policias Militar e Civil ainda vai continuar por vários dias aqui na região", afirmou o delegado. A suspeita, segundo o delegado, é que o grupo seja de fora do estado – do Centro-Oeste ou Sudeste do país.
O prefeito Clésio Salvaro (PSDB), se manifestou sobre o ataque a um banco na madrugada.
“Ele saíram da cidade em forma de comboio. Não sei se são oito ou dez veículos em direção ao Sul do estado”, afirmou o prefeito.
Segundo Salvaro, reforços policiais de outras cidades foram acionados para procurar pelos assaltantes. Na ação, um policial militar foi atingido por um disparo. Um vigilante que trabalhava no momento do assalto também ficou ferido.