“Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.” (João, 8:11)
No episódio da mulher adúltera, Jesus lançou um desafio aos acusadores: ”Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra.” Nenhum ficou, todos se retiraram, a começar pelos mais velhos. Somente ficaram Jesus e a mulher.
“Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.” (João, 8:9)
Foram saindo os mais velhos, porque quanto mais se vive, mais se peca. A não ser que haja arrependimento e conversão. Jesus nos ensina que não devemos condenar, sem antes olharmos para nós mesmos, para nossas ações.
“Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mateus, 7:5)
Naquele momento, somente uma pessoa poderia atirar a pedra na mulher, essa pessoa era Jesus, pois não tinha pecado e nunca teve. Ele não o fez porque a sua vinda ao mundo não foi para condenar, e sim para dar vida e vida em abundância. Por isso, Ele não condenou a mulher, antes a absolveu.
Jesus propõe aos acusadores, assim como propõe a nós, o arrependimento. Um exame de consciência do que temos feito, para convertermos o nosso caminho e nos voltarmos a Ele.
Esse processo é chamado de conversão, que pressupõe o arrependimento do que é desagradável aos olhos do Senhor. Depois de arrepender-se, o homem deve voltar-se para Jesus Cristo, o verdadeiro Salvador do mundo, para que o seu espírito seja vivificado e tenha a vida eterna, sem necessidade de passar pelo juízo.
“Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.” (João, 5:24)
Jesus Cristo é o Cordeiro sem mácula, sem pecados, que se submeteu ao sacrifício extremo da morte para nos salvar. Ele não veio ao mundo para condenar segundo a carne, mas para trazer a luz a um mundo em trevas.
Jesus é a luz do mundo, e “a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.” (João, 1:5). Entregar a vida a Jesus, essa a verdadeira atitude esperada pelo Pai celestial.