“Responderam: De César. Então lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” (Mateus, 22:21)
Os judeus esperavam um Messias comandante militar, que os liderassem em uma revolução contra o jugo romano. Nessa ótica, o líder revolucionário deveria se insurgir contra o maior símbolo de dominação: o pagamento de tributos.
Jesus, porém, não veio para organizar uma insurreição, mas para anunciar o reino de Deus, que seria alcançado mediante o arrependimento das transgressões e a conversão dos corações a Deus.
Se a gravura da moeda apresentada era o rosto de César, o dinheiro era dele, portanto, não havia problema em dar ao imperador o que lhe pertencia. A questão é dar a Deus o que é de Deus.
Jesus, ao longo de seu ministério, nos ensina o que é de Deus. "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?" Respondeu Jesus: "‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.” (Mateus, 22:36-37).
Isso é de Deus, amá-lo acima de todas as coisas. Só há um Deus, não há outro. Deus é Espírito e assim deve ser amado e adorado. Disse Jesus em João, cap. 4, vers. 24: “Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”
O outro mandamento de Jesus é o amor ao próximo e a si mesmo. “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus, 22:39).
Amar é de Deus e Deus é Espírito. Na carta que escreveu aos gálatas, o apóstolo Paulo nos diz quais são os frutos do Espírito, ou seja, os frutos de Deus: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio.