A Comissão de Ética da Presidência arquivou a investigação aberta em maio deste ano contra o ex-secretário Nacional de Segurança Pública Romeu Tuma Junior. O arquivamento ocorreu em sessão do dia 17 de setembro, mas não foi divulgado pela comissão.
Tuma Junior deixou o cargo depois de denúncias de que estaria envolvido com a máfia chinesa em São Paulo. Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal em investigações sobre contrabando ligariam o ex-secretário ao mafioso chinês Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li.
Na ocasião, Tuma Junior alegou que as acusações tinham cunho ?político? e que teriam a intenção de ?desmoralizá-lo? no momento em que acabara de assumir o comando do Conselho Nacional de Combate à Pirataria. Em nota, o ex-secretário disse que a decisão de arquivar as investigações foi tomada por unanimidade.
Ele ressaltou ainda trechos da decisão do relator do procedimento na comissão, Humberto Gomes de Barros. ?Malgrado a volumosa documentação trazida a exame, nenhum dos deslizes éticos apontados contra o Dr. Romeu Tuma Junior foi comprovado?, disse Barros no documento que determina o arquivamento do procedimento contra o ex-secretário.