Após três semanas, CPC não conclui laudo de bebê cortado durante parto

Caso ocorreu no dia 23 de junho durante parto no hospital municipal. Direção do CPC diz que documento fica pronto na próxima semana.

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O laudo pericial que deve apontar a causa da morte do bebê que recebeu um corte no corpo após o parto cesárea ainda não foi concluído. O caso ocorreu no dia 23 de junho no Hospital Municipal de Santarém, oeste do Pará. Segundo a diretora do Centro de Perícias Científicas (CPC), Stael Rejane, a demora ocorre devido à necessidade de detalhes que está no prontuário solicitado ao hospital.

O médico que realizou o procedimento disse que a criança nasceu morta. Após o parto, a família descobriu um corte no corpo do bebê e questionou os ferimentos. Na época, o obstetra Waldir Mesquita concedeu entrevista e disse que a criança apresentava sofrimento fetal agudo, devido ao cordão umbilical enrolado no pescoço. Ele explicou como ocorreu o procedimento e explicou a causa da morte. "com diagnóstico de sofrimento fetal agudo, que é um acidente que ocorre de forma rápida. Eu a submeti à operação cesariana, que é o procedimento indicado e, ao retirar o bebê, ele estava com três circulares de cordão e essa é que foi a causa da morte?, afirma.

Em relação ao corte no corpo da criança, ele esclareceu que se trata de um procedimento que pode ocorrer, principalmente em situações urgentes, mas garante que não prejudica a saúde do paciente.

A demora da conclusão do laudo atormenta a família e faz surgir mais dúvidas sobre o que levou realmente a criança a morte. ?Nós estávamos tranquilos, íamos deixar quieto, isso se a gente pegasse o laudo, mas a questão é que parece que estão escondendo. Até agora não tivemos respostas?, afirmou o pai da criança, Gildison Batista.

Rejane afirma que a previsão é que seja finalizado na próxima semana. ?Foram solicitadas informações complementares, e a gente está aguardando chegar essas informações do hospital. O médico realizou aqui, fez todo o procedimento, mas com certeza creio que até a semana que vem já será liberado?, esclareceu.

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