Após relatos de efeitos colaterais, FMS afirma que vacina contra o HPV é segura

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) afirma que a vacina é segura e seus efeitos podem ser iguais a qualquer outra vacina tomada

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Depois de relatos sobre possíveis efeitos colaterais que a vacina contra o Papilomavírus humano (HPV) causou em algumas meninas no litoral de São Paulo, inclusive com a paralisia de uma delas, alguns pais estão com receio de levar as filhas para serem imunizadas. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) afirma que a vacina é segura e seus efeitos podem ser iguais a qualquer outra vacina tomada.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Dra. Amariles Borba, a vacina contra HPV é segura e o organismo do ser humano é feito para eliminar qualquer componente estranho que possa vir a invadir o corpo. “As barreiras naturais do nosso organismo são as mucosas do nariz, olhos, ouvidos, boca e pele, qualquer coisa que entre no nosso corpo tem uma reação, o mesmo acontece com medicamentos, bebidas alcoólicas, alimentos que consumimos, podemos ter alguma reação a eles. Com a vacina não é diferente, mas não é nada fora do normal”, declara.

A diretora explica que o caso das meninas que passaram mal ao serem imunizadas ocorreu por conta do medo que elas tinham em serem vacinadas com a injeção, além disso elas somatizaram esse medo com a perda dos movimentos das pernas. Para que essas reações de fobia sejam controladas, há um procedimento que é feito durante a vacinação, como aplicar a injeção com a adolescente sentada. “Quando a vacina vai ser aplicada, a menina fica sentada e é injetada a vacina, após 15 minutos, ela é liberada para ir para casa. Esse procedimento padrão é realizado para evitar eventuais reações, como desmaios, por causa do medo da agulha”, revela a médica.

A vacina contra HPV é feita com fragmentos do vírus do papiloma humano, que funciona na produção de anticorpos que irão combater o microrganismo ao entrar em contato com o corpo humano. Caso a paciente sinta algum sintoma adverso ao ser vacinada, a diretora de Vigilância Sanitária recomenda que a paciente procure um médico ou que entre em contato com Fundação Municipal de Saúde, através do telefone (86) 3215-7711 ou 3215-7736.

A vacina estará disponível em todas as unidades de saúde e nos 104 postos de vacinação do município, para as meninas de 11 a 13 anos que tomaram a primeira dose. No dia 22 de setembro as escolas da capital começam a imunizar as adolescentes.


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