Uma estudante de Campo Maior vai ajudar a salvar a vida de um paciente que reside nos Estados Unidos. Ela é doadora de medula óssea e, após doar sangue no Hemopi, descobriu ser compatível. Segundo o diretor do Hemocentro, Antonio Lages, a identidade da doadora não pode ser revelada.
"A gente ficou sabendo na semana passada. Ela é doadora de medula e, após uma de suas doações de sangue, descobriu que ela era compatível com uma pessoa dos EUA. Enviamos o sangue para análise na UFPI e de lá a própria instituição insere no cadastro internacional de doadores de medula", informou.
Ainda de acordo com o diretor, a estudante poderá doar a medula aqui mesmo no Brasil ou viajar para os EUA. Segundo ele, é a primeira vez que um fato como esse acontece com doadores do Piauí. "Ela viaja com tudo pago", lembra.
Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros amarelos etc.) semelhantes, mas não aparentados.
A chance de encontrar uma medula compatível no registro brasileiro é em média 1:100.000.