Após corte de salários, médicos paralisam atividades no Piauí

Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos

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Devido ao corte arbitrário dos salários, o Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI), anuciou que, os médicos servidores públicos do Estado iniciaram uma paralisação  das atividades nesta terça-feira (04) e seguem até a próxima quinta-feira, dia 6 de julho. A fim de resguardar o direito à vida, os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.

Segundo o presidente do Simepi, Samuel Rêgo, a paralisação 'chama atenção da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi), para o corte no salário que trata-se de uma retenção nos vencimentos, o que configura um graveabuso de autoridade e improbidade administrativa por parte dos secretários de administração e saúde.

O corte atingiu servidores de férias, mesmo estes tendo comprovado o trabalho durante todo o mês, através de folhas de frequência, fichas de atendimento e de procedimentos. Ainda foram cortados exatos 10 dias de trabalho dos servidores, demonstrando claramente que se trata de uma medida subjetiva e persecutória.

A aferição do trabalho médico através de metas, é acordo previamente estabelecido com as secretarias de administração e saúde, formalizado pela portaria SESAPI/GAB n.138/2011, justamente por conta de especificidades do trabalho médico que inviabilizam a aplicação de ponto eletrônico. Especificidades essas, similares as que justificam a não obrigatoriedade de ponto eletrônico para procuradores, defensores e promotores.

Nesse sentido e em resposta ao corte de salários, a classe decidiu pela paralisação dos atendimentos eletivos, consultas e procedimentos, nos dias 04, 05 e 06 de julho, com concentração às 7 horas do dia 04, terça-feira, no Ambulatório Azul do Hospital Getúlio Vargas. Uma Assembleia Geral está marcada para o último dia de paralisação, dia 06, quinta-feira, às 19 horas, no SIMEPI, para avaliar novos rumos e providências a serem tomadas.

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