Com quadro infeccioso grave e febre alta, Rodrigo, de 3 anos, que est? internado h? quase seis meses no Instituto do Cora??o (Incor) de S?o Paulo, est? temporariamente fora da fila de espera para transplantes de cora??o. Ele sofre de miocardiopatia restritiva, quando o cora??o n?o consegue encher e bombear efetivamente o sangue.
Rodrigo s? poder? voltar ? fila de transplantes quando os exames de laborat?rio se mostrarem satisfat?rios, segundo Estela Azeka, m?dica assistente da unidade cl?nica de cardiologia pedi?trica e cong?nita do Incor, que acompanha o quadro cl?nico do garoto.
?Ele chegou a ter fal?ncia de ?rg?os quando deu entrada no Incor, em maio deste ano, e reverteu o quadro. O organismo dele mostra que est? lutando?, diz.
A expectativa, de acordo com a m?dica especialista, ? seu organismo receber de forma satisfat?ria os medicamentos que est? tomando para voltar ? fila. ?S? assim para ele ter uma expectativa de vida maior. Ele ? um caso de exce??o, porque est? conseguindo esperar mais de cinco meses. Normalmente, os pacientes falecem com um m?s de interna??o.?
De acordo com a m?e, a banc?ria Cl?udia Regina de Melo Marques, de 38 anos, os m?dicos n?o comentam, mas o caso de Rodrigo ? grave. "Ele ? uma das prioridades no hospital", revela a m?dica Estela Azeka. O garoto far? 4 anos em dezembro.
No Brasil, o n?mero de doadores, que ? medido por milh?o de habitantes, caiu de 7,3 em 2004 para 6,3 em 2005 e 6 em 2006. Em 2007, as contas n?o s?o animadoras: o registro ? de 5,4 doadores por milh?o. A Espanha, pa?s com mais doadores, tem 32 por milh?o. As informa?es s?o do conselho diretor do Incor.
A entidade defende a necessidade de mais recursos para que se possa aumentar o n?mero de doadores no pa?s, como o aporte financeiro para a compra de equipamentos com tecnologia de ponta.