Os bancários do Piauí decidiram aderir a paralisação nacional que inicia a partir desta terça-feira (6). O sindicato informou que a decisão foi tomada na última sexta-feira após Assembleia Geral da categoria.
O Comando Nacional dos Bancários indicou a rejeição da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta foi de reajuste de 6,5% mais R$ 3 mil de abono para os trabalhadores. O Comando Nacional dos Bancários diz que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao se descontar a inflação de 9,57%).
Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatéia Passos, frisou ainda que é primordial a contratação de novos funcionários, pois o número existente é insuficiente para atender a demanda.
Durante a greve funcionarão apenas os caixas eletrônicos 24h e os clientes devem procurar atendimento nas casas lotéricas, Correios e postos conveniados.
A greve acontece por tempo indeterminado.